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As Nossas Escolas

2018-10-11 às 06h00

Isabel Vilhena Isabel Vilhena

O aluno no centro e o professor com um papel meramente orientador. São os novos caminhos que começam a ser trilhados no Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches.

Citação

O ano lectivo anterior ficou marcado pela implementação do Projecto de Autonomia e Desenvolvimento Curricular (PAFC). O Agrupamento, no espírito de vanguarda que o caracteriza integrou o grupo de escolas-piloto que iniciou o desenvolvimento deste projecto. O PAFC foi concretizado nos 1.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade, envolvendo cerca de 500 estudantes.
Para Jorge Amado, director do Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches, a implementação deste projecto “constituiu um período de aprendizagem, de criatividade, de realização de pequenos passos promotores de novas e variadas oportunidades de aprendizagem”, sublinhando que “o caminho de autonomia do agrupamento faz-se integrando os desafios propostos para a melhoria das aprendizagens dos alunos e tendo sempre sempre presente que somos um Território Educativo de Educação Prioritária e constituímos uma Rede de Escolas de Educação Intercultural”.

Jorge Amado defende, assim, uma maior flexibilidade neste processo de ensino-aprendizagem. “Este projecto de Autonomia e Desenvolvimento Curricular permite uma nova abordagem, levando o aluno a procurar construir o seu próprio objecto científico. O aluno tem que estar no centro de tudo e o professor de hoje assume um papel orientador na formação integral do aluno”.
O director do Agrupamento salienta o papel transformador da escola no sentido de “orientar os alunos na formação integral e que no futuro sejam bons profissionais e, acima de tudo, bons cidadãos”, lembrando que são “eles que vão tomar conta dos destinos do país, e por isso, temos que os tratar bem e dar-lhes a melhor formação”.

Espaços propiciadores de ambientes inovadores

É com convicção que o director do Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches defende o desenvolvimento de uma nova organização do ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, foram criadas duas salas propiciadoras de ambientes de aprendizagem inovadores, possível com o financiamento do Orçamento Participativo Escolar. As salas são constituídas por zonas de aprendizagem diferentes que possibilitam aos docentes o desenvolvimento de uma nova organização do ensino-aprendizagem.

Este conceito potencia a utilização de novas estratégias de ensino-aprendizagem e promove o desenvolvimento das competências-chave requeridas para o século XXI.
A sala multifunções existente na escola tem como objectivo promover o desenvolvimento de competências nas crianças e jovens relacionadas com a vida diária. A ideia foi construir um ambiente de aprendizagem capaz de proporcionar as ferramentas necessárias na construção de um projecto de vida.

Campo das Laranjeiras visa criar melhor ambiente educativo

A requalificação do Campo das Laranjeiras foi um dos projectos vencedores do Orçamento Participativo Escolar, promovido pelo Município de Braga.
A requalificação do espaço assenta em alguns pressupostos: a visão holística da escola e das aprendizagens; a multifuncionalidade do espaço intervencionado, permitindo respostas diversificadas e diferenciadas às necessidades dos alunos; e o reaproveitamento e valorização dos espaços/recursos já existentes. Assim, o projecto prevê a construção de uma área de campo de jogos, área de equipamentos street workout, área contemplativa (plano de água), área de acesso principal com zona de bancada e área livre de lazer.

De salientar, que o projecto salvaguada, em todas as áreas, o livre acesso às pessoas com mobilidade condicionada.
Jorge Amado, director do Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches, aguarda “com expectativa” os resultados deste projecto, “na medida em que promoverão melhor ambiente educativo e ambientes inovadores de aprendizagem e, consequentemente, serão potenciadores do sucesso escolar”.

Num investimento de cerca de 60 mil euros, o director do agrupamento Francisco Sanches explicou que o projecto irá avançar por fases, de acordo com a disponibilidade financeira da escola.
“Numa fase inicial, vamos avançar com os 20 mil euros atribuídos pelo município no âmbito do Orçamento Participativo Escolar”, explicou Jorge Amado, acrescentado que “à medida que tivermos disponibilidade financeira, vamos avançando com as diferentes áreas que o projecto contempla”.

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