Ao longo do percurso, explicou o coronel José Pedro Mataloto, comandante do RC6, as equipas foram cumprindo uma sequência de provas: orientação, navegação terrestre, por vários métodos, lançamento de granadas (inertes). Cada um dos militares correu com uma espingarda automática SCAR-L, que o Exército Português usa desde 2020, mais uma carga de 7 kg, totalizando cerca de 11 kg.
Fizeram uma prova de memorização, em que os militares têm que memorizar um conjunto de artigos, e passados alguns quilómetros, já com o cansaço, voltar a colocar esses artigos na mesma posição que os tinham visto no início.
Na Ponte do Porto, Amares, foi concluída uma prova de botes, “um deslocamento que também pode ser utilizado nas operações militares em cursos de água”, frisou.
Dali, saíram a correr até uma viatura, mas depois retomaram o percurso (mais cerca de 13 km) a pé, até chegarem ao quartel.
Tiveram que fazer uma prova de transporte de cunhetes (uma espécie de malas) de munições pesados, num piso inclinado bastante acentuado, e no quartel do RC6 uma prova de tiro real, de pistola Glock, e de espingarda automática SCAR-L.
Depois ainda fizeram uma prova de tracção de um blindado de rodas Pandur, uma viatura de 15 toneladas que tiveram de puxar durante 100 metros.
“Naturalmente estas provas são importantes para aferirmos das nossas competências. Mas o mais importante é q a geografia destas unidades todas, e as diferenças das origens, infantaria, cavalaria, eu ia dizer até mais no que diz respeito ao conhecimento intrapessoal entre unidades da Brigada, que aqui também reforçam o conhecimento mútuo e essa operacionalidade”, salienta o comandante do RC6.