Falta de recursos humanos na PSP "é evidente" - ministra
2019-07-31 às 06h00
Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva lançou o desafio e três uniões e junta de freguesia do concelho aceitaram o repto. Durante os meses de Julho e Agosto têm livros e leituras encenadas nas piscinas das Parretas, de Dume, de Nogueira e da Rodovia. Iniciativa está a ser um sucesso.
A ideia já não é de agora, mas só este ano a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva conseguiu transformar o sonho numa realidade e levar livros, revistas e jornais, bem como as leituras encenadas às piscinas do concelho. E para começar está a “correr muito bem”, assegurou a directora daquele equipamento público, Aida Alves, acreditando que o projecto ‘PI-Flu - Mergulha na Leitura’ veio para ficar. Este ano, foram três as uniões e junta de freguesia que aceitaram o repto e crianças, jovens e famílias são convidados a lerem um livro e a ouvirem uma história encenada pelo grupo Malad’Arte, enquanto vão dar um mergulho às piscinas das Parretas, de Dume, de Nogueira e da Rodovia.
“Este projecto-piloto aconteceu em 2009 nas piscinas da Rodovia e da Ponte e a experiência correu muito bem”, lembrou a directora, admitindo que para continuar o projecto era necessária uma estrutura de apoio. Foi agora possível.
Este ano, o projecto é uma realidade e decorre durante os meses de Julho e Agosto, contando com o apoio logístico do pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Braga e das juntas e uniões de freguesia que aceitaram o desafio. “Estas três uniões e junta de freguesia agarraram a ideia e temos um pólo de leitura nas piscinas das Parretas, de Dume, de Nogueira e da Rodovia”, adiantou Aida Alves, confirmando “a forte adesão” ao projecto.
Para além dos pólos de leitura de livros, revistas e jornais, em cada uma daquelas piscinas os mais novos foram supreendidos com leituras encenadas pelo grupo Malad’Arte às terças, quartas e quintas-feiras, às 11 horas.
“Nas piscinas das Parretas tivemos ainda o apoio da Associação de Moradores das Parretas e da Associação de Pais da EB1 das Parretas. Encontramos pessoas muito comprometidas com o acto da leitura e foi uma boa surpresa para nós”, confidenciou a directora.
Também na piscina de Nogueira, a responsável teve, desde logo, “um excelente acolhimento”.
Em todas as piscinas, durante o mês de Julho, as crianças e os jovens que frequentam inúmeros ATL’s e o programa ‘Férias de Verão’ participaram no projecto.
Autarcas aplaudem projecto e querem que continue
A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva lançou o desafio e o repto foi aceite, de imediato, pelos autarcas das uniões de freguesia de Real, Dume e Semelhe, e Nogueira, Fraião e Lamaçães. O sucesso do ‘PI-Flu - Mergulha na Leitura’ está à vista e os presidentes gostavam que iniciativa continuasse.
O presidente da União de Freguesias de Real, Dume e Semelhe, Francisco Silva, lembrou que já existiu uma acção semelhante nas Piscinas das Parretas, em parceria com a biblioteca do Agrupamento de Escolas de Real, onde os mais novos tinham acesso a livros e jogos didácticos.
Entretanto, este ano, o presidente, que também é professor, aceitou o convite da directora da biblioteca e o projecto ‘PI-Flu - Mergulha na Leitura’ está a decorrer nas Piscinas das Parretas e nas Piscinas de Dume. “As iniciativas foram recebidas de forma espectacular e têm tido uma adesão enorme por parte das crianças e dos jovens que frequentam aqueles espaços”, garantiu o autarca, acreditando que a promoção da leitura se vai alargar a toda a família durante o mês de Agosto.
No caso das Piscinas das Parretas, adiantou o presidente da junta, “houve uma entrega enormíssima por parte da Associação de Pais da EB1 das Parretas, bem como da Associação de Moradores das Parretas, já que foram os grandes impulsionadores da realização deste projecto na Piscina das Parretas, já que inicialmente estava previsto acontecer apenas nas Piscinas de Dume”.
Francisco Silva aproveitou para deixar o repto: “quem dera que este projecto funcionasse durante a componente de apoio à família, que fosse durante uma tarde ou uma hora por semana já era excelente”.
O presidente daquela união de freguesias também lembrou as leituras encenadas e as dramatizações que a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva chegou a fazer nos centros seniores daquela união de freguesias. “Seria bom que fosse possível retomar esse projecto, porque as pessoas mais velhas também gostam muito deste tipo de iniciativas”, justificou.
Outra das autarcas que aceitou o repto foi Goreti Machado, que lidera a União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães. “O facto de termos os livros associados a momentos de leitura encenada tem sido muito bom e acaba por motivar os mais novos, é uma espécie de aperitivo para depois lerem”, defendeu Goreti Machado, lembrando que já existiu ali uma biblioteca, mas “não teve o sucesso que este projecto está a ter”.
A também professora de Português aceitou “de imediato” o desafio lançado pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, porque “ler desenvolve muito mais do que estar ao computador ou com os auscultadores nos ouvidos”, além de que “é um grande contributo para a escrita”.
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