António Salvador: “Já não é sonho, mas objectivo claro”
2025-05-09 às 06h00
Presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha confia que a instituição continuará a ter papel relevante na resposta aos desafios da sociedade.
O presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Júlio Faceira, mostrou-se ontem confiante de que esta instituição continuará a ter “uma voz activa e um papel relevante na resposta aos desafios que vão surgindo na sociedade”.
Uma confiança baseada no facto de a juventude continuar a estar disponível para participar nos projectos que cumprem a missão da Cruz Vermelha em Portugal e no mundo, sendo esta é uma organização reconhecida em mais de 190 países.
O presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha falava na sessão de abertura do seminário internacional ‘Crise Climática e ODS: Ação Humanitária da Cruz Vermelha no Século XXI’, que decorreu ontem no Centro de Juventude de Braga, uma iniciativa no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Este seminário promoveu uma reflexão sobre o impacto da crise climática nas comunidades locais e o papel das organizações humanitárias na construção de respostas sustentáveis, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Júlio Faceira mostrou-se “entristecido” com alguns fenómenos actuais, nomeadamente com o facto de alguns países não estarem a cumprir os compromissos assumidos na Convenção de Genebra, uma situação que tem conduzido a que alguns voluntários e colaboradores da Cruz Vermelha estejam a falecer ou a sofrer no quadro do exercício das suas funções, nomeadamente na Ucrânia e na Faixa de Gaza. “Eu sei que hoje é um dia de comemoração, mas não podemos esquecer os que faleceram ou os que estão a sofrer em consequência da Convenção de Genebra não estar a ser cumprida”, afirmou.
No âmbito das alterações climáticas, o presidente da Delegação alertou que os países mais ricos são “os maiores responsáveis” pelas alterações climáticas, mas “quem sofre as maiores consequências são os países mais pobres e não poluentes”.
Na sessão de abertura, como convidado, falou também Ricardo Rio. O presidente da Câmara realçou a importância da Cruz Vermelha no mundo, sublinhando também o papel da instituição a nível local.
“Localmente a Cruz Vermelha tem tido, ao longo dos anos, um papel fundamental para responder às franjas da população que merecem a atenção e o carinho de todos, nomeadamente a população sem abrigo, as minorias étnicas e os que têm menos condições económicas”, afirmou o edil.
“São muitas as respostas que têm sido desenvolvidas pela Cruz Vermelha e que nos ajudam - a nós poderes públicos e a toda a sociedade de forma colectiva - a trabalhar em benefício de uma sociedade e, no nosso caso concreto, de uma cidade mais inclusiva e capaz de atendar a todas as franjas da população”, acrescentou.
Ricardo Rio realçou ainda a importância do tema do seminário, que decorre numa altura em que já se percebeu que os ODS não vão ser totalmente concretizados até 2030. “Estamos ainda a 70%, portanto ainda longe das metas traçadas e temos de começar o traçar o pós-2030”, notou, lembrando que a pertinência dessas metas numa altura em que se intensificam as consequências das alterações climáticas.
O edil notou ainda que não tendo Portugal, nem propriamente a Europa, uma cultura de Protecção Civil é importante que isso se altere e que as novas gerações sejam educadas nesse sentido. No âmbito dessa cultura de Protecção Civil lembrou que é importante seguir a recomendação da UE de cada família ter um kit de emergência com égua, medicamentos, documentos, pilhas, dinheiro e lanterna.
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