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2022-10-04 às 06h00
Presidente do IPCA admite que o politécnico tem sentido dificuldades em contratar docentes para os cursos técnicos superiores profissionais, formação que tem uma vertente muito prática. Maria José Fernandes apela à colaboração das empresas.
A presidente do IPCA- Instituto Politécnico do Cávado e do Ave apela às empresas para que permitam aos seus colaboradores leccionar no politécnico “porque nós precisamos de pessoas da prática, que estejam a trabalhar” para preparar estes alunos dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP).
Em declarações ao Correio do Minho, à margem da recepção aos novos alunos da Escola Técnica Superior Profissional, Maria José Fernandes referiu que a instituição sente “dificuldades em contratar” e que o tema tem sido abordado nas reuniões do Conselho Estratégico do IPCA.
“Nós já temos muitos acordos com muitas empresas. Estamos a conseguir isso, mas tem sido muito difícil”, admitiu Maria José Fernandes, realçando que tem consciência de que as empresas também se deparam com a escassez de recursos humanos, “mas nós temos de formar estes jovens de 18, 19, 20 anos, que estão aqui para fazer um curso de dois anos” e depois dar resposta às necessidades das empresas.
Segundo a presidente do IPCA, não há dificuldade em contratar quem leccione em período pós-laboral, mas “no horário laboral tem sido complicado”.
“É importante formar estes jovens, estes recursos humanos, até porque são recursos que as empresas da região estão a absorver totalmente. Estes cursos têm uma taxa de desemprego zero”, evidenciou.
Electrónica, sistemas de informação, informática, mecânica são algumas das áreas em que operam as empresas a que se dirige o apelo de sensibilização lançado pela presidente do IPCA.
Politécnico consolida expansão para responder à região
Neste novo ano lectivo o IPCA terá perto de 1500 novos alunos nos cursos CTeSP, ministrados na escola-sede, em Braga, e nos pólos de Esposende, Guimarães, Famalicão e Vila Verde.
Ontem realizaram as recepções aos novos alunos em Braga, Guimarães e Famalicão. Para hoje está marcada a sessão de acolhimento para os novos alunos de Esposende e Vila Verde.
A elevada taxa de ocupação destes cursos técnicos profissionais “significa que nós estamos, de facto, a responder às necessidades da região porque estes jovens não teriam optado por um curso desta natureza e ministrado nesta instituição, o IPCA, se não estivessem a responder quer às necessidades deles, quer às necessidades das empresas”, refere Maria José Fernandes.
A presidente do IPCA recordou que os cursos CTeSP são de dois anos, sendo que o último semestre da formação é de estágio.
“São cursos com uma forte vertente prática. Além do estágio de meio ano, a formação em sala é muito orientada e alinhada com as empresas e maior parte dos professores que lecciona aqui são pessoas da prática, que é uma grande vantagem para a formação destes jovens”, explicou.
O IPCA tem já alguns cursos e prepara-se para iniciar outros, ministrados nas próximas empresas, uma forma de conseguir ter os recursos humanos das empresas a formar os jovens.
Maria José Fernandes notou ainda que alunos admitidos para os cursos CTeSP são praticamente o dobro dos que ingressaram através do concurso nacional de acesso ao ensino superior.
“Se não tivéssemos pólos desta escola não teríamos capacidade para formar tantos estudantes”, referiu ainda, destacando a importância do IPCA se ter expandido para outros concelhos, com o apoio dos respectivos municípios.
“Nós vamos onde fazemos falta, onde nos acolhem e sobretudo onde há uma parceria estratégica para o bem da região”, vincou, lembrando que precisamente hoje o IPCA abre portas num novo concelho, com a recepção aos 125 alunos que vão frequentar o novo pólo de Vila Verde.
“Em Vila Verde preenchemos as 125 vagas que abrimos. para o ano já serão 300 alunos. Este pólo vai criar naquela zona um pólo de desenvolvimento, o que também é importante para a região”, referiu a presidente.
26 Setembro 2023
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