CIM Alto Minho promove cultura acessível
2022-05-12 às 06h00
NORTE 2030 esteve em análise na primeira reunião do Conselho Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal. Descentralização e regionalização também estiveram em debate.
Os membros do Conselho Es-tratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do Cávado (CEDI) assumiram anteontem, em Esposende, na primeira reunião do órgão consultivo da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado) “preocu- pação quanto à complexidade do processo” de distribuição dos novos fundos comunitários na região, alertando para a sua “dimensão excessivamente burocrática”.
O CEDI discutiu os programas Portugal 2030 e NORTE 2030 tendo os conselheiros concluído que “não parecem ter sido devidamente acauteladas as principais preocupações das empresas” e que “de uma análise preliminar detecta-se um excessivo financiamento das áreas metropolitanas em detrimento das autarquias e das comunidades intermunicipais”.
O CEDI conta com dezenas de entidades representativas das áreas da acção social, economia, educação, religião, agricultura, cultura e empresarial.
Na primeira reunião do CEDI Rui Monteiro, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), apresentou as linhas gerais do NORTE 2030, bem como os objectivos prioritários a alcançar no novo período de programação 2021/2027 para a região Norte e, em particular, para o Cávado.
Foi também feita uma análise geral do estado da transferência de competências do Estado central para os municípios, nomeadamente nas áreas da saúde, acção social e educação, tendo os representantes dos agrupamentos de centros de saúde e do Centro Distrital de Braga da Segurança Social demonstrado abertura para continuar a trabalhar na concretização deste processo. Os municípios manifestaram as suas preocupações ao nível da operacionalização, nomeadamente no estado dos equipamentos e do envelope financeiro proposto.
O presidente do Conselho Intermunicipal, Ricardo Rio, exortou a uma participação activa quanto à discussão e análise do processo de regionalização que se prevê durar até 2024.
Deu nota que é intenção da CIM Cávado, em articulação com a CCDR-N, sensibilizar as populações para as vantagens da regionalização para o território, nomeadamente para as empresas e para o ensino superior.
Lançou ainda um desafio para as entidades de ensino superior e às associações empresariais discutirem esta matéria, desenvolverem estudos sobre a eficiência e eficácia deste processo e sensibilizarem as suas comunidades para o tema.
Para Ricardo Rio, “a envolvência destas entidades no desenvolvimento intermunicipal merece ser acompanhada dados os condicionalismos e desafios que a União Europeia neste momento padece – com o conflito armado na Ucrânia, a escalada de preços, e os desenvolvimentos geopolíticos - que obrigam a uma maior reflexão das necessidades que os actores do nosso território têm”.
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