Correio do Minho

Braga, quinta-feira

- +
“Deixou milhares de películas fotográficas para digitalizar”
Rampulla salvou um ponto na Catalunha

“Deixou milhares de películas fotográficas para digitalizar”

Borevkovic em risco de falhar a deslocação ao Estádio da Luz

“Deixou milhares de películas fotográficas para digitalizar”

Braga

2024-04-20 às 17h01

Redacção Redacção

Hugo e Gonçalo Delgado também são fotojornalistas, dando continuidade ao legado do pai José Delgado.

Citação

A evocação de José Delgado culminou ontem com Rui Feio a entrevistar Hugo e Gonçalo Delgado, filhos do fotojornalista que seguem presentemente, e com êxito, o mesmo ofício.
Hugo Delgado revelou que o pai José deixou uma quantidade de “milhares” de películas fotográficas ainda a precisar de tratamento arquivístico para digitalização e lembrou que quando era criança o laboratório usado na revelação dos rolos “era de fugir: um sítio escuro, com uma luz vermelha e a cheirar a químico”.
Gonçalo Delgado, questionado sobre a transição para o digital, considerou que o pai “desapaixonou-se” porque “desapareceu o processo”. Por outro lado, adiantou que em casa José Delgado “conversava muito” sobre fotografia e elogiou a sua “capacidade de síntese”, tal que quase dispensava edição digital.
José Barbosa, que foi a primeira pessoa a organizar em Braga exposições com as fotos de José Delgado, considerou que era “um garimpeiro, que retirava do que fotografava o mais importante”.
Artur Moura, que como jormalista acompahou o percurso inicial de José Delgado, enviou um vídeo, a lembrar que mais do que um fotógrafo era “um repórter com carteira profissional” de jornalista; adiante frisou a amizade com Gonçalo Nuno um carácter “que já não se usam: o Zé era um cavalheiro”.
Manuela Barreto Nunes realçou: “o Zé era homem de liberdade”.
Jorge Cruz frisou que Delgado “partiu demasiado cedo, mas deixou memórias da cidade de Braga” e uma herança colectiva”, pois “em cada fotografia contava uma história”.
Por sua vez, Rui Serapicos frisou condições materiais em que o Zé Delgado trabalhou, com rolos de fotografias contados e viagens em reportagem numa Renault 4L, lembrando também a “racionalidade” com que preparava os trabalhos.
Paulo Sousa recordou entre outras uma reportagem que fez sobre Sebastião Alba e o homem que ia aos acontecimentos e “sabia estar”.
Rui Feio destacou a “classe” e a “inteligência” do homem que se transmitiam para a fotografia.
Do público, Lobato Costa, lembrou que José Delgado “foi autodidacta e investiu os próprios meios na fotografia”.

Deixa o teu comentário

Usamos cookies para melhorar a experiência de navegação no nosso website. Ao continuar está a aceitar a política de cookies.

Registe-se ou faça login Seta perfil

Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.




A 1ª página é sua personalize-a Seta menu

Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.

Continuará a ver as manchetes com maior destaque.

Bem-vindo ao Correio do Minho
Permita anúncios no nosso website

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios.
Utilizamos a publicidade para ajudar a financiar o nosso website.

Permitir anúncios na Antena Minho