Tão importante como a frescura física, é a capacidade mental que uma equipa tem para responder de forma eficaz aos percalços do caminho. Nesse aspecto, este SC Braga de Carlos Carvalhal tem sido um exemplo de boa reacção aos (poucos) desaires sofridos ao longo da época.
Concretamente, depois de jogos da Liga Europa (que foi a competição que antecedeu o regresso de amanhã ao campeonato), a equipa regista dois triunfos assinaláveis nos dois exemplos anteriores em 2020/21.
Primeiro, ainda na fase de grupos, logo na 3.ª jornada, à derrota pesada em Leicester por 4-0, seguiu-se um triunfo por 3-2 no Estádio da Luz, com o Benfica.
Curiosamente, em Inglaterra como, há dois dias, em Itália, Carvalhal geriu física e emocionalmente a sua equipa, guardando algumas peças importantes para o(s) desafio(s) seguinte(s).
O segundo exemplo, mais recente, sucedeu após a derrota caseira com a Roma, na 1.ª mão dos 16 avos-de-final, à qual se seguiu uma bela exibição que culminou com um triunfo gordo sobre o Tondela, por 4-2.
Ainda em matéria de ditados populares, diz o povo que “não há duas sem três”, pelo que se espera que, este Domingo, na Choupana, os guerreiros possam confirmar a tendência.
Aliás, se alargarmos esta análise às respostas depois de desaires na globalidade das competições, percebemos que, a uma derrota, segue-se imediatamente um triunfo como resposta. Só nas duas primeiras jornadas do campeonato é que isso não sucedeu, com Porto e Santa Clara.