Guimarães: mil jovens debateram políticas públicas
2025-02-13 às 06h00
José Bernardino, da Direcção-Geral do Consumidor, esteve ontem em Braga no âmbito de uma campanha de sensibilização para consumidores idosos
“Há ofertas que são demasiado boas para ser verdade”, avisou ontem em Braga o representante da DGC - Direcção-Geral do Consumidor, José Bernardino. Ao intervir na Casa do Areal, aconselhou: “em caso de dúvida, peçam conselho aos familiares”.
Aquele responsável salientou que no contacto com clientes os agentes vendedores nem sempre dão toda a informação.
Referindo-se às vendas porta a porta, José Bernardino aconselhou e redobrar os cuidados e mesmo a não abrir.
“Pode ter um boné da empresa, pode ter um papel da empresa e não ser da empresa”, vincou.
Neste ponto, uma das utentes da Casa do Areal pediu a palavra para relatar o caso de vizinhos a quem disseram que era o correio e que era preciso assinar.
“Abriu, ele entrou e rebentou a casa toda”, disse.
Ao retomar a sua exposição, sempre apoiado por powerpoint, José Bernardino avançou com o conselho seguinte:
“Nunca assine um contrato sem entender o que está escrito”. Ao detalhar este ponto, aquele responsável lembrou aspectos como as letras pequeninas e a linguagem jurídica que, realçou, “às vezes até os advogados têm dificuldades em perceber”.
Adiante, recomendou especial atenção para o uso dos cartões Multibanco. Lembrou a possível duplicação do cartão, que depois é usado por contactless, sem ser necessária a introdução de qualquer código.
José Bernardino aludiu ainda à prática de compras efectuadas à distância, recordando que nesta modalidade os consumidores dispõem de 14 dias para revogar o contrato.
Neste caso, aconselhou quem pretende voltar atrás na compra a formalizar essa intenção por escrito, em carta registada e com aviso de recepção. Recomendou ainda que se guardem todos os talões de compra e mesmo que estes se fotografem, pois a tinta pode diluir-se.
Na página consumidor.gov.pt encontra-se acesso à campanha que a DGC está a levar a efeito em todo o país, de sensibilização para consumidores idosos.
Embora gozem dos mesmos direitos que os demais consumidores, os idosos podem enfrentar desafios específicos, como a exposição a práticas comerciais agressivas, dificuldade em compreender termos contratuais e falta de conhecimento sobre os seus direitos, refere ainda aquela página.
19 Março 2025
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