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2021-12-04 às 06h00
A desconstrução do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, prevista desde o ano de 2000, vai iniciar na próxima semana. Esta intervenção da sociedade VianaPolis vai ser realizada por uma máquina giratória, com um braço que atinge 40 metros de altura.
O edifício Jardim, popularmente conhecido como prédio Coutinho, vai começar a ser descontruido já na próxima semana. Uma máquina giratória, com um braço que atinge 40 metros de altura vai fazer a desconstrução “pesada”, piso a piso, dos 13 andares do prédio localizado em Viana do Castelo.
Este equipamento de demolição, segundo a sociedade VianaPolis “único em Portugal”, chegou à obra na madrugada de ontem. Em comunicado à imprensa, a sociedade adiantou que o equipamento foi montado no dia de ontem, prevendo-se, assim, “o início destes trabalhos na próxima semana”.
No passado mês de Outubro, durante uma visita às obras de “desfardamento”, isto é, de remoção de todos os materiais não inertes, madeiras, alumínios, vidros, metais, para serem reutilizados ou reciclados do edifício, o vice-presidente da VianaPolis, Tiago Delgado, explicou que, com a desconstrução dos 13 andares, vão ser retiradas 11.200 toneladas de betão, 2.800 de tijolo, 115 de produtos cerâmicos, 360 de aço, 110 de madeira, 56 de vidro e ainda 32 de alumínio.
Cláudio Costa, da Baltor, empresa responsável pela empreitada, referiu que esta é a primeira obra do género realizada em plena malha urbana em Portugal, destacando que “90% do material que for retirado do edifício” será para reciclagem e posterior utilização na construção de vias de comunicação, ou até mesmo no novo mercado municipal de Viana do Castelo, à qual a empresa vai concorrer.
Este conhecido edifício foi construído no início da década de 70 do século passado e tem a sua desconstrução prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis. Iniciado quando António Guterres era primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente, este projecto prevê para o local a construção do novo mercado municipal.
Inicialmente, o projecto da sociedade VianaPolis previa a implosão do prédio. No entanto, devido à complexidade da obra, em plena malha urbana, com edifícios históricos na envolvente, e por prever o aproveitamento e a reutilização dos materiais, e causar menos impacto ambiental, a desconstrução foi a alternativa escolhida a partir de 2018. Passados 21 anos da tomada de decisão da desconstrução, a intervenção avança agora na próxima semana.
17 Agosto 2022
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