O dia de ontem ficará certamente na memória dos 2000 finalistas que este ano concluem a licenciatura da Universidade do Minho. Em Braga, o Largo do Pópulo, foi o palco para a imposição de insígnias, cerimónia que em Guimarães aconteceu na Plataforma das Artes.
Ainda em Braga, ao final da tarde, também no largo do Pópulo, realizou-se a missa e bênção dos finalistas.
Nuna Lima, presidente-adjunta da Associação Académica da Universidade do Minho, avançou ao ‘Correio do Minho’ que estavam inscritos para a imposição de insígnias cerca de dois mil estudantes e explicou a opção, em Braga, pelo Largo do Pópulo para, pela primeira vez, ser o palco desta cerimónia e da missa de finalistas: “A escolha do Largo do Pópulo teve por objectivo estarmos mais próximos da cidade e das pessoas que não estão envolvidas na vida estudantil. Quisemos trazer as tradições, a cultura universitária e académica para a cidade num sábado, que é um dia em que muita gente vem passear aqui pelo centro. Também viemos para o Pópulo por ser uma zona de fácil acesso, com estacionamento e servida pelos transportes públicos”.

No ano em que Braga é Capital Portuguesa da Cultura, a AAUMinho também quis assim trazer estes momentos, que fazem parte da cultura académica, até ao coração da cidade.
Sobre a imposição de insígnias e a missa de finalistas, Nuna Lima destacou que são eventos em que muitas famílias participam, pois “os finalistas, normalmente, trazem pais, avós, tios. Este é um dia especial para todos os finalistas, pois é o fim de um percurso, é um dia bonito, com muitas amizades e também muitas memórias do que foram estes anos todos da universidade”.

Isso mesmo confirmaram alguns alunos ao Correio do Minho. Finalista de Educação Básica, Sofia Simões cumpriu o sonho de tirar o curso que sempre quis e na universidade em que sempre ambicionou entrar. Concluída a licenciatura, a jovem bracarense segue agora para o mestrado, que é condição para mais tarde exercer a profissão. “Eu já decidi o meu mestrado: é 1.º ciclo e 2.º ciclo de Matemática e Ciências”, conta, confessando que o facto de neste momento haver falta de docentes a deixa “mais tranquila” quanto ao futuro profissional, embora confesse “o receio de ficar colocada longe de casa, longe dos meus”.
Na imposição de insígnias, Sara contou com a presença da família, tal como Beatriz Pereira, outra finalista com quem falamos. Beatris é de Vieira do Minho e concluiu agora a Licenciatura em Educação, facto que a deixa “muito feliz” não só por ter concluído a licenciatura, mas também porque teve um excelente desempenho.

“Em termos de futuro, eu espero conseguir emprego e trabalhar na minha área”, confessou, referindo que o seu objectivo é encontram trabalho após a licenciatura, mas conciliar o trabalho com os estudos pois vai tirar o mestrado. “Já estou admitida no mestrado em Gestão de Recursos Humanos na Escola de Economia do UMinho e espero conseguir conciliar bem os estudos com um trabalho”, afirmou.
Beatriz contou ontem com a presença da família, tanto na imposição de insígnias como na missa, confessando-se “muito feliz” por ter os seus presentes nestes momentos marcantes da vida académica.
Em Braga, a imposição de insígnias decorreu de manhã e de tarde, devido ao elevado número de alunos.