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Eixo Atlântico quer mais investimento para o interior da euro-região

Nacional

2019-02-20 às 06h00

Redacção Redacção

Assembleia Geral do Eixo Atlântico, que se realizou em O Barco de Valdeorras, centrou-se no reforço do interior, na crise demográfica e no plano de acção da Agenda Urbana. Silva Peneda e Isabel Pardo recebem medalhas de ouro da instituição.

Citação

O Barco de Valdeorras, na vizinha Galiza, foi o anfitrião da XXVII Assembleia Geral do Eixo Atlântico que reuniu presidentes e vereadores dos 34 municípios, galegos e portugueses que a integram. A decisão de a realizar nesta cidade deveu-se “ao apoio que se pretende dar ao eixo interior da Galiza e do Norte de Portugal que vive uma grave crise demográfica e uma das que mais necessita de infraestruturas e investimentos”.
A Assembleia Geral aprovou um orçamento de 4,3 milhões de euros para o presente exercício. O Eixo Atlântico inicia assim “uma linha de trabalho centrada em torno da crise demográfica da população do interior da euro-região que afecta principalmente a Galiza, que com menos população tem menor representação em número de deputados e por isso um menor peso político nas decisões”, pode ler-se no comunicado da associação.

Neste sentido, o Eixo Atlântico está a elaborar uma estratégia com soluções que serão remetidas tanto aos governos de Espanha e Portugal, que possam ser viabilizadas com fundos europeus no período 2021-2027 e que integre as infraestruturas necessárias para o eixo interior.
Durante a reunião, também foi aprovado o Plano de Acção da Agenda Urbana, que foi trabalhado ao largo de um ano e que a partir deste momento os municípios desenvolverão segundo as necessidades e tipologias de cada um. De destacar que a agenda Urbana do Eixo Atlântico foi reconhecida pela Comissão Europeia como a primeira Agenda Urbana transfronteiriça da Europa.

Por último, abordou-se a situação das infraestruturas e as expectativas tanto em Portugal, onde as propostas do Eixo Atlântico já estão todas em marcha ou foram incluídas dentro do Plano Nacional de Investimentos, como em Espanha onde o Eixo Atlântico “está na expectativa dos resultados eleitorais embora o nível de diálogo com os partidos políticos maioritários permite ter a convicção de que as obras propostas se desenvolverão segundo o previsto”.
A Assembleia Geral manifestou a sua satisfação pelo facto de o ministro de Fomento, José Luis Abalo, apresentar hoje, em Madrid, o Plano Director do Corredor Atlântico, e também pelos consensos que o Corredor está a suscitar nos últimos tempos, tendo-se juntado sectores e administrações que não estavam no seu início, mas que são bem-vindos.

“O Corredor Atlântico é fundamental para a Galiza e especialmente para os portos galegos e para o interior da euro-região”, lê-se na nota. O Eixo Atlântico ratificou a sua posição de que a Galiza apenas deve ter um único corredor que una Ourense, Monforte de Lemos e O Barco de Valdeorras já que ter mais de um debilitaria a massa crítica necessária para a sua viabilidade.

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