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Escutismo transformado em monumento na Póvoa de Lanhoso
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Escutismo transformado em monumento na Póvoa de Lanhoso

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Escutismo transformado em monumento na Póvoa de Lanhoso

Cávado

2023-05-29 às 06h00

Lurdes Marques Lurdes Marques

Os cem anos do escutismo em Portugal foram assinalados, numa obra de arte que pretendeu retratar o passado e o presente, bem como lançar ainda o futuro. Frederico Castro ressalva os próximos tempos “são um grande desafio”.

Citação

Os cem anos do escutismo em Portugal foram assinalados na Póvoa de Lanhoso com a inauguração de um monumento, numa cerimónia que reuniu Município, Núcleo e Agrupamentos do CNE do concelho.
Em Agosto de 2022, o desafio foi lançado pelo Núcleo do CNE aos Agrupamentos do concelho: um concurso de ideias para a edificação de um monumento. Do concurso saiu vencedor o trabalho n.º 2 apresentado pelo clã S. Paulo do Agrupamento 527 Nossa Senhora do Amparo.
Carlos Marinho, engenheiro da Câmara Municipal, e o pintor e artista plástico Domingos Silva ficaram responsáveis por transportar para a realidade o projecto em papel, sempre com a preocupação de não desvirtuar o projecto vencedor.

Depois de descerrada a obra e da benção pelo Arcipreste da Póvoa de Lanhoso, padre Albino Carneiro, seguiram-se as intervenções, com Jaime Pereira, chefe do Núcleo do CNE da Póvoa de Lanhoso, a dar nota de que “vivemos hoje o primeiro dia do 2.º centenário do CNE, e não há dia melhor para inaugurarmos um monumento evocativo dos 100 anos do escutismo católico em Portugal que comemoramos ontem (sábado) em grande festa na cidade de Braga, berço do CNE. Acabamos de inaugurar um monumento evocativo do passado mas que também nos fala do presente e do futuro”.
Para além da Câmara Municipal, entidade responsável pela edificação do monumento, e da Assembleia Municipal, marcaram presença nas cerimónias, e de entre outras, a chefe Regional de Braga, Catarina Miranda, e o Chefe Nacional, Ivo Faria.
“É importante reconhecermos o trabalho que é desenvolvido por aqueles que ajudam a construir a nossa comunidade”, destacou o edil Frederico Castro.

Uma obra que aponta o caminho a seguir

Inserido num jardim ladeado de árvores, o monumento é constituído por uma rocha granítica e dois painéis, um em L onde foi gravado o Castelo de Lanhoso e a Flor de Lis com a cruz de Cristo símbolos das Terras de Lanhoso e do Movimento Escutista Católico, respectivamente, e um outro painel orientado a Norte onde está gravado o símbolo do centenário, uma construção polipedestre.
Um monumento que fala do passado, do presente e do Futuro.
“Do passado porque evoca os 100 anos do CNE, mas também porque fala da história de Portugal, do Castelo de Lanhoso com toda a sua rica história ligada à fundação da nacionalidade. Do presente, porque juntando o Castelo de Lanhoso, símbolo maior da identidade povoense e a Flor de Lis, símbolo do movimento escutista, assinala a presença do movimento nas terras de Lanhoso, presença que se faz sentir desde 1976 com a fundação do primeiro Agrupamento. São gerações de escuteiros, largas centenas de crianças e jovens que por aqui passaram e hoje dão testemunho na sociedade agindo no dia a dia com espirito escutista e com uma visão e um posicionamento diferente perante o mundo”, explicou Jaime Pereira.

“Do Futuro porque em boa hora o clã vencedor colocou na sua maquete a construção polipedestre que foi escolhida para símbolo do centenário. E neste símbolo pela Flor de Lis, fala-nos dos valores que presidem à nossa acção, a Lei, Promessa, Princípios, Mística e Simbologia. Pelo fogo fala-nos da nossa Identidade Católica. Pela estrela formada por pessoas, fala-nos do nosso envolvimento na Comunidade, no Serviço, na Boa-Acção, no Sistema de Patrulhas e Relação Educativa. Pela tenda fala-nos do nosso método, do Aprender fazendo, do progresso individual. Pelas montanhas fala-nos da Vida na natureza”, vincou aquele responsável.
“Estes são os pilares da nossa acção, são eles que temos de ter bem presente nas nossas actividades, são eles que estão na génese do que somos, que nos tornam escuteiros a fazer escutismo porque nós somos aquela corda que une todas as varas.
Um pormenor, se repararmos, esta construção polipedestre está orientada para Norte, como que a mostrar-nos o caminho”, disse ainda o chefe do Núcleo do CNE da Póvoa de Lanhoso.

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