Na terceira edição, o Festival de Magia organizado pela Associação de Moradores de Montélios e São Frutuoso reinventou-se e conquistou as ruas de Braga. Durante os últimos três dias, as ruas da cidade foram invadidas por momentos de surpresa e fascínio, num evento que cativou muito público e de todas as idades.
As expectativas da organização para este Ruas Mágicas - Festival de Magia foram “claramente superadas”, segundo atestam o programador, Luís Ribeiro, o presidente da Associação de Moradores, Adolfo Reis, e os próprios mágicos.
Se no primeiro dia, bracarenses e turistas foram surpreendidos com a magia em vários espaços públicos da cidade, o segundo dia confirmou o sucesso do evento, com as apresentações dos seis mágicos a cativarem os aplausos da vasta assistência que ficou deslumbrada com os números apresentados por José de Lemos (Portugal), Lebart (Argentina), Mago Daba (Argentina), Nando Caneca (Espanha), Peter Wardell (Inglaterra) e Rafael Titonelly (Brasil).

O último dia do festival, ontem, ficou marcado pela última apresentação pública, junto ao Jardim de Santa Bárbara, num momento em que participaram os seis mágicos e que contou, mais uma vez, com uma vasta assistência.
“O festival superou as nossas expectativas. Quando partimos para um festival que em Braga acontece pela primeira vez na rua, nestes moldes, nós não sabíamos como iria resultar. É sempre uma incógnita, mas eu acho que superou um bocado as nossas expectativas”, confessou Luís Ribeiro ao Correio do Minho.
Também Adolfo Reis se mostrou satisfeito com o sucesso do Ruas Mágicas, manifestando a vontade de que o festival se mantenha e cresça.
“Além de manter o Festival de Magia, a nossa ambição é que ele seja ainda maior. Nós gostaríamos também de levar a magia a mais pessoas, aos hospitais, às prisões, às escolas. Queremos que este seja um festival que leve a magia a todos”, acrescentou Adolfo Reis.

Também o mágico José de Lemos dá testemunho da “recepção espectacular” que os artistas tiveram nas ruas de Braga.
“Não vou mentir. Eu não estava a contar que corresse tão bem, tendo em conta que é a primeira vez que este festival é feito neste formato. Estava com receio que houvesse menos gente a assistir, mas a verdade é que o público tem vindo, em grande quantidade, e acima de tudo tem aderido, tem aplaudido muito e nota-se que as pessoas também reagem ao que estamos a fazer e nós, automaticamente, também ficamos contagiados e ‘pagamos’ na mesma moeda com felicidade”, admitiu José de Lemos.

O artista realçou ainda que a importância de levar a magia até às pessoas, sobretudo nos tempos que correm: “A magia, para mim, é a possibilidade de as pessoas, durante aqueles minutos em que estão a ver o mágico, se esquecerem de tudo o que se está a passar no mundo - e sabemos que o mundo está a passar por situações muito complicadas, não está bem. A nossa função é, durante aqueles 10, 15 minutos em que estamos a fazer magia, conseguirmos fazer com que as pessoas esqueçam tudo o resto e sonhem um bocadinho.?No fundo, o nosso objectivo é fazer sonhar”.
Recorde-se que este festival tem o apoio da Câmara Municipal de Braga e da BragaHabit.