CD Celeirós mantém aposta em Hugo Veiga
2025-06-18 às 14h32
A inauguração de “Dias de Verão” dia 27 de junho, pelas 18 horas, marcará o início de 30 horas consecutivas de programação cultural inédita com que a dst marcará o 30º aniversário do Grande Prémio de Literatura, que este ano será entregue a Luísa Costa Gomes. A exposição de Ana Vidigal estará patente até 13 de setembro.
São temas atuais, que estão na ordem do dia, como o feminismo ou o racismo, mas que a artista já explora desde o início da carreira, recorrendo ao humor e à ironia como forma de ativismo social. Em “Dias de Verão: uma espécie de antologia de Ana Vidigal”, que inaugura a 27 de junho, na zet gallery, com curadoria de Helena Mendes Pereira, reúne-se um conjunto representativo de obras referentes aos últimos 25 anos de trabalho, com destaque para a obra inédita do livro de artista “Caixa Negra”, realizado em 2000, que incluirá, também, um fac-símile criado para a exposição. Nessa obra, a artista faz um paralelismo entre os postais enviados das colónias e os dizeres populares, com uma conotação racista e pejorativa, que encontrou publicados em livro. “É a primeira vez que o expõe e, quando o descobrimos, explicou muito do sentimento de negação que se vive em Portugal sobre o que foi, de facto, o colonialismo e o impacto que teve e tem para o desenvolvimento dos países outrora colonizados”, defende Helena Mendes Pereira.
O feminismo e a luta pela emancipação da mulher é outro dos temas que acompanha Ana Vidigal desde o início da sua criação artística, na qual recorre a uma multiplicidade de tecnologias e materiais, em que se incluem a pintura, o têxtil, a colagem, a assemblage ou a escultura. Com o seu arquivo como base - uma parte que herdou dos avós e que inclui postais da época colonial, livros de banda desenhada do pai ou tecidos de familiares, e outra parte que resulta de recolha que fez em feiras ou da doação de amigos, a artista revisita o seu armazém sempre que começa uma nova obra. “A escala contrastante entre as recentes obras sobre tela, os livros de artistas, os têxteis ou as experiências em que o papel é paleta e matéria interessou-nos no contexto de uma exposição que é uma espécie de antologia nos últimos 25 anos, reunindo as suas causas do feminismo, do combate ao racismo, ao imperialismo e de apelo à paz, com o essencial exercício da memória de infância que explora e que experimenta com ironia, sátira e sentido narrativo claro”, afirma a curadora e diretora-geral da zet gallery.
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