Correio do Minho

Braga, terça-feira

- +
Falsa psiquiatra tinha consultório em casa
‘Março com Sabores do Mar’ com exposição em Esposende

Falsa psiquiatra tinha consultório em casa

Senhor dos Passos encontra Maria na Grandiosa Procissão de Crespos

Falsa psiquiatra tinha consultório em casa

Casos do Dia

2020-02-21 às 08h03

Teresa M. Costa Teresa M. Costa

A Polícia Judiciária (PJ), pela mão do Departamento de Investigação Criminal de Braga, deteve uma mulher de 38 anos de idade que se fazia passar por médica psiquiatra e realizava consultas da suposta especialidade na sua residência numa sala devidamente apetrechada como consultório.

Citação

A Polícia Judiciária (PJ), pela mão do Departamento de Investigação Criminal de Braga, deteve uma mulher de 38 anos de idade que se fazia passar por médica psiquiatra e realizava consultas da suposta especialidade na sua residência numa sala devidamente apetrechada como consultório.
A suspeita, Ana Cristina Póvoa Pereira, nunca estudou medicina, mas apresentava-se como psiquiatra e até directora do Departamento de Psiquiatria do Hospital de Braga e atendia os doentes na Rua Mário de Almeida, em S. Vicente.

A denúncia da mãe de um jovem que foi uma das vítimas pôs a PJ de Braga no encalço da falsa psiquiatra. Ao que foi possível apurar, aquela mãe entregou à falsa médica cerca de 44 mil euros que se destinavam ao internamento do filho numa clínica em Espanha, o que nunca aconteceu.
Anteontem, a PJ de Braga realizou várias diligências de investigação, incluindo uma busca domiciliária, que culminou com a apreensão de vários equipamentos informáticos, quantias em dinheiro, medicamentos e material relacionado com a actividade criminosa em causa, nomeadamente a agenda das consultas.

Por enquanto, não se sabe quantas pessoas foram enganadas pela falsa psiquiatra que se aproveitava das "debilidades físicas e psicológicas" associadas à doença mental, refere a PJ em comunicado.
Durante as diligências, a PJ cruzou-se com pelo menos dois dois doentes que tinham consulta agendada.
“Com esta prática, a detida pôs em perigo a saúde e a vida de vários doentes do foro psiquiátrico” realça a PJ de Braga.  
Ouvida no tribunal, ficou sujeita a apresentações bissemanais na PSP, tem que pagar 10 mil euros de caução e está proibida de contactar doentes e familiares.

Deixa o teu comentário

Banner publicidade

Usamos cookies para melhorar a experiência de navegação no nosso website. Ao continuar está a aceitar a política de cookies.

Registe-se ou faça login Seta perfil

Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.




A 1ª página é sua personalize-a Seta menu

Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.

Continuará a ver as manchetes com maior destaque.

Bem-vindo ao Correio do Minho
Permita anúncios no nosso website

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios.
Utilizamos a publicidade para ajudar a financiar o nosso website.

Permitir anúncios na Antena Minho