O Festival Authentica encerrou este sábado, no Forum Braga, com um público efusivo a celebrar dois dias inesquecíveis de música.

Para o promotor do festival, Marco Polónio, esta terceira edição superou todas as expectativas, “foi incrível ver a receptividade do público do Norte, dos vários pontos do país e da nossa vizinha Espanha. De ano para ano temos vindo a aprimorar o festival. Nesta edição houve um maior investimento e uma reestruturação na operação que reflete numa melhor experiência de recinto para o nosso público. Estamos muito gratos aos artistas, às equipas e, acima de tudo, aos festivaleiros que tornaram tudo isto possível.”

A produtora do evento confirma o regresso do festival em 2025, marcando presença nos dias 17 e 18 de outubro no Forum Braga. “Esta mudança de datas reflete a ambição do Festival Authentica de proporcionar uma experiência ainda mais completa e adaptada às agendas de diferentes artistas, garantindo que continua a apresentar um evento de qualidade excecional. Apesar da antecipação, o espírito acolhedor e vibrante que define o Authentica manter-se-á intacto, assegurando momentos únicos e inesquecíveis”, conclui o promotor.

A abertura do Festival Authentica, dia 6 de dezembro, ficou marcada pela força dos ritmos urbanos e pela intensidade emocional dos concertos. No Palco Authentica, Nininho Vaz Maia foi recebido em apoteose, mostrando porque é um dos artistas mais acarinhados pelo público português. Temas como “Bebé”, “Hoje Estou Chateado” e “Foste Embora” levaram o público ao rubro. Uma das artistas mais esperada da noite, Luísa Sonza, hipnotizou a audiência com uma performance poderosa e envolvente, recheada de sucessos como “Chico” e “Sagrado Profano”. Luísa, que ainda dará um concerto em Lisboa, no dia 9 de Dezembro às 21h30 no Sagres Campo Pequeno, Lisboa, deixou Braga rendida ao seu carisma e energia.

O ponto alto do primeiro dia veio com Lukas Graham, cuja interpretação emocionante de "7 Years" levou o público às lágrimas, num momento memorável que ficará para sempre na história do festival. Para fechar a noite, Danni Gato transformou o Forum Braga numa pista de dança gigante, com uma performance eletrónica contagiante que manteve a plateia em movimento até ao último beat.

O segundo dia do festival trouxe um alinhamento que equilibrou a nostalgia de bandas icónicas com novos talentos. James, uma das bandas mais queridas pelo público português, arrancou ovações com êxitos como “Born of Frustration” e “Sit Down”, enquanto The Kooks cativaram com um alinhamento recheado de clássicos do indie rock, como "Naive" e "She Moves in Her Own Way".

O talento emergente Cian Ducrot também conquistou o público com uma performance intimista e envolvente. Com temas como "I'll Be Waiting" e "All For You", Cian mostrou porque é considerado uma das vozes mais promissoras da cena pop internacional, deixando Braga rendida ao seu talento e emoção.

Destaque também para Padre Guilherme que teve casa cheia e surpreendeu os festivaleiros com as suas misturas. O Padre mais conhecido de Portugal, conta com 1 milhão de seguidores no instagram e muitos foram os visitantes que assistiram ao espetáculo até ao fim.

No Palco Urban, o talento urbano não ficou atrás. Piruka trouxe a sua autenticidade característica deste palco, com letras que conectam profundamente com os fãs e momentos de grande interação com o público. MC Cabelinho, por sua vez, entregou uma atuação explosiva, com a fusão de ritmos brasileiros que não deixou ninguém indiferente. Destaque também para as performances de Chefin e L7NNON, que fizeram o público vibrar com os maiores hits do trap e do rap contemporâneo, e para os DJs locais que abriram as noites com ritmos cuidadosamente escolhidos para aquecer as plateias - André Salvador e Lucas de Freitas.