A pouco mais de um ano das próximas eleições autárquicas, o distrito de Braga tem cinco autarcas, quatro social democratas e um socialisra, em final de ciclo político. Por imposição da lei de limitação de mandatos, os presidentes das câmaras municipais de Braga, Guimarães, Esposende, Amares e Vieira do Minho estão impedidos de se recandidatar ao cargo.
No concelho de Braga, o PSD, partido líder da coligação ‘Juntos por Braga’, ainda não escolheu o sucessor de Ricardo Rio, a cumprir o terceiro e último mandato como presidente da Câmara Municipal.
Rui Morais, presidente do conselho de administração da empresa municipal Agere, já manifestou disponibilidade para uma candidatura se o PSD assim o entender.
Os actuais vereadores Olga Pereira e João Rodrigues são outros nomes aventados para cabeça-de-lista da coligação de direita em 2025, um processso em que a direcção nacional do PSD terá sempre uma palavra a dizer.
Também ainda sem cabeça-de- -lista definido para as eleições autárquicas do próximo ano em Braga está o Partido Socialista, que tentará reconquistar a maioria perdida em 2013, após um longo período de governação de Mesquita Machado, iniciado em 1976.
No concelho de Braga, há a expectativa de uma candidatura independente protagonizada pelo presidente da Junta de Freguesia de S.Victor, Ricardo Silva.
Em Guimarães, a comissão política concelhia do PS já aprovou o nome de Ricardo Costa para liderar a candidatura do partido à Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas. Ricardo Costa já foi vereador num executivo liderado por Domingos Bragança, que cumpre o seu terceiro e último mandato.
Em Esposende, o social democrata Benjamim Pereira pode sair da Câmara Municipal ainda antes das eleições de 2025. Re-centemente, o seu nome foi indicado para presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), devendo ser nomeado pelo Governo ainda este Verão. A confirmar-se, a presidência da autarquia será assumida pelo vereador Guilherme Emílio, restando saber se este assumirá a liderança da candidatura do PSD nas autárquicas do próximo ano.
Em Amares, o PSD terá também de encontrar candidato à sucessão de Manuel Moreira, igualmente a cumprir o terceiro mandato como presidente de Câmara. Neste pequeno concelho, o actual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Amares, Álvaro Silva, já anunciou a sua candidatura nas eleições do próximo ano, à frente do movimento independente ‘Renascer Amares’.
Em Vieira do Minho, o também social democrata António Cardoso termina no próximo ano um ciclo de três mandatos como presidente da Câmara Municipal.
Enquanto os sociais democratas decidem o cabeça-de-lista em 2025, os militantes do Partido Socialista de Vieira do Minho elegeram no passado dia 31 de Julho, Filipe de Oliveira como candidato à presidência da autarquia, tentando reverter os 12 anos de maioria PSD no concelho.
Nos restantes concelhos do distrito de Braga, os sociais democratas Mário Passos, Mário Constantino, Manuel Tibo, Júlia Fernandes e Peixoto Lima apresentam-se como recandidatos naturais às presidências das câmaras municipais de Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Vila Verde e Celorico de Basto, respectivamente
Frederico Castro, na Póvoa de Lanhoso, Victor Hugo Salgado em Vizela e Antero Barbosa em Fafe não deverão ter problemas de recandidatura pelo Partido Socialista.
Em Cabeceiras de Basto, o actual presidente socialista, Francisco Alves, já manifestou vontade de se recandidatar, devendo contar, nas eleições autárquicas de 2025, com Manuel Mendes Teixeira, do PSD, como principal adversário político na luta pela presidência desta Câmara Municipal.