Dia do Agrupamento Sá de Miranda celebra sustentabilidade com apoio da Junta de Freguesia de Palmeira
2025-04-27 às 06h00
Na homilia do funeral do Papa, Francisco foi descrito como “um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos”. A sua acção em favor do migrantes e refugiados, bem como os seus esforços em prol da paz, foram também destacados.
O cardeal Giovanni Battista Re afirmou ontem que Francisco “foi um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos”, atento ao que “de novo estava a surgir na sociedade”.
Na homilia da missa do funeral do Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o decano do colégio cardinalício sublinhou “a manifestação popular de afecto e adesão, (…) nos últimos dias”, após a sua morte, mostram “quanto o intenso pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações”.
“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época’”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de 150 delegações oficiais.
Para o cardeal Giovanni Battista Re, a decisão do pontífice argentino de adoptar o nome Francisco “manifestou-se logo como a escolha do programa e do estilo em que queria basear o seu pontificado, procurando inspirar-se no espírito de São Francisco de Assis”.
“Conservou o seu temperamento e a sua forma de orientação pastoral, imprimindo de imediato a marca da sua forte personalidade no governo da Igreja, estabelecendo um contacto directo com cada pessoa e com as populações, desejoso de ser próximo a todos, com uma atenção especial às pessoas em dificuldade, gastando-se sem medida, em particular pelos últimos da terra, os marginalizados”, acrescentou.
Francisco, “dotado de grande calor humano e profundamente sensível aos dramas de hoje, (...) partilhou em pleno as angústias, os sofrimentos e as esperanças do nosso tempo da globalização”, acrescentou o cardeal italiano.
A ação do Papa Francisco em favor do migrantes e refugiados, bem como os seus esforços em prol da paz, foram também destacados na homilia: “São inúmeros os seus gestos e exortações a favor dos refugiados e deslocados. Constante foi também a sua insistência em agir a favor dos pobres”. Segundo o cardeal italiano, “é significativo que a primeira viagem do Papa Francisco tenha sido a Lampedusa, ilha símbolo do drama da imigração, com milhares de pessoas afogadas no mar”.
“Na mesma linha se inscreve a viagem a Lesbos, com o Patriarca Ecuménico e o Arcebispo de Atenas, e a celebração de uma missa junto da fronteira mexicana com os Estados Unidos, por ocasião da sua viagem ao México”, disse o decano do colégio cardinalício.
O cardeal Re fez ainda questão de evocar as “47 cansativas” viagens apostólicas do Papa Francisco, dando relevo à que “fez ao Iraque em 2021, desafiando todos os riscos”.
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