Dia Mundial da Água convida a desfrutar das Sete Fontes
2020-06-18 às 10h00
Entrega de cabazes começou pela mão dos professores do agrupamento, mas os pais decidiram também dar o seu contributo a quem mais precisa. Ajuda vai manter-se, pelo menos, até finais de Julho com a entrega de 30 cabazes por semana.
Há já várias semanas consecutivas que 30 agregados familiares do Agrupamento de Escolas Dr.?Francisco Sanches recebem semanalmente cabazes de alimentos.
O movimento solidário nasceu pela mão dos professores do agrupamento (incluindo os aposentados) que não conseguiram ficar indiferentes às dificuldades manifestadas por algumas famílias desde que despoletou a pandemia do Covid-19.
Todas as terças-feiras há entrega de cabazes que, na sua composição, são diferentes dos que são entregues pela maioria das instituições de solidariedade, já sendo compostos essencialmente por alimentos frescos, nomeadamente frango/carne, ovos, pão, leite, queijo, fiambre, iogurtes, frutas e legumes (alguns destes últimos provenientes da Horta da Escola).
São perto de 200 as pessoas que beneficiam já com esta oferta que deverá prolongar-se no tempo se necessário.
Entretanto, o movimento solidário ganhou esta semana um novo aliado: a Associação de Pais que decidiu também dar o seu contributo nesta ajuda.
“Neste momento estão a garantir o pão”, adiantou ao CM Gastão Veloso, membro da direcção da Francisco Sanches, acrescentando que alguns pais também têm doado alguns bens que deixam na escola, “mas é uma coisa mais pontual”.
“Na última semana já contamos com o apoio deles e continuaremos a contar”, assume o dirigente, garantindo que o número de cabazes semanais é o mesmo, embora possa haver “pequenas oscilações” no que aos destinatários diz respeito. “Há famílias em que o agregado familiar é mais pequeno e o cabaz, que é bem composto, dá para 15 dias; outras estão a receber ajuda de outras instituições e não precisam tanto. Nesse caso a ajuda vai para outras famílias. São sempre 30 cabazes, mas podem não ser sempre para os mesmos beneficiários, embora a esmagadora maioria é fixa”, explica Gastão Veloso.
Com o ano lectivo a chegar ao fim, o responsável garante que até ao final do Julho a ajuda é para manter, mas o mês de Agosto “será complicado”, comenta Gatão Veloso, adiantando que a escola vai fazer-se valer de parcerias, nomeadamente com a Junta de Freguesia de S. Victor, para garantir a entrega dos bens alimentares. “O presidente da junta já nos fez saber que caso tenhamos dificuldades em Agosto disponibilizava a ajuda da junta dentro daquilo que é possível. Não sei é se é dentro do género de alimentos que costumamos doar, nomeadamente os frescos. De qualquer forma é sempre ajuda”, remata o responsável.
17 Março 2024
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