Duzentos e trinta mil euros foi o valor que o executivo da União de Freguesias de Merelim S. Pedro e Frossos despendeu na requalificação do edifício da sede de Junta de Freguesia de Frossos que agora se apresenta com condições renovadas e novas valências. Esta era uma escola muito antiga que, entretanto, sofreu obras de adaptação há já muitos anos, explica Adelina Silva, acrescentando que o edifício apresentava-se actualmente muito degradado quase a cair ao ponto de chover no seu interior.

Estava tudo podre. Não havia condições para receber os nossos fregueses, diz ainda a autarca da localidade.

A obra foi totalmente custeada pelo executivo local. A freguesia de Frossos tinha dinheiro de tempos passados e entendemos que seria bom investir na sede de junta, um equipamento que é da localidade e que está também num terreno que é património da junta, adianta Adelina Silva que, desta forma, cumpre uma das promessas eleitorais do seu executivo.

A atravessar um período de grande desenvolvimento económico, que se repercute no aumento exponencial da sua população, a autarca local diz que o novo equipamento permite receber as pessoas de forma condigna.
Entre as novas valências do novo edifício que foi inaugurado ontem está o auditório com capacidade para meia centena de pessoas que será cedido sempre que solicitado por qualquer grupo para actividades da freguesia.
Na sede está ainda instalado um Gabinete de Apoio que acolherá uma equipa de Psicologia que, além do atendimento presencial, irá percorrer as escolas da união de freguesias.
No dia em que foi inaugurada a requalificação da sede de junta, a autarca de Merelim S.?Pedro e Frossos deu a conhecer o projecto para a segunda fase da obra, uma ampliação que se traduzirá na construção de um auditório com capacidade para 150 pessoas. Se esta obra foi feita a expensas próprias da junta de freguesia, a segunda fase vai depender do apoio da Câmara Municipal de Braga, revela a presidente do edil local.
Duzentos e dez mil euros é quanto custará esta segunda fase, valor que será integralmente financiado pela autarquia bracarense, conforme confirmou o presidente da câmara nesta sessão inaugural que decorreu na manhã de ontem. Ricardo Rio adiantou que, apesar da verba não estar contemplada no Orçamento Municipal para 2018, nos próximos meses será iniciado o processo que conduzirá à concretização da obra. Tínhamos já este compromisso assumido de comparticiparmos esta segunda fase porque consideramos que a construção de um auditório com maior capacidade para outro tipo de realizações é mais mais-valia para esta zona do território com grande potencial de crescimento para o futuro e onde não existem outras alternativas, adiantou o presidente da câmara.

Ricardo Rio frisou ainda que a inauguração desde equipamento autárquico constituiu uma boa forma de assinalar o 25 de Abril, representando duas dimensões importantes da Revolução dos Cravos. A primeira diz respeito ao desenvolvimento do país que se foi registando ao longo deste 44 anos, com uma rede de estruturas diversificadas para responder aos anseios da população e onde estes espaços de proximidade e serviço de público se incluem. A segunda constitui o testemunho do que as autarquias locais vem fazendo ao longo destes 44 anos, elas que foram também uma conquista de Abril, remata o autarca.