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2022-12-07 às 06h00
Fundação Mestre Casais promoveu ontem, no Mosteiro de Tibães, debate sobre a sustentabilidade das cidades e do sector da construção.
Porque “as cidades estão para ficar” e “a melhor alternativas a uma cidade é uma cidade melhor”, a Fundação Mestre Casais debateu ontem, no Mosteiro de Tibães, na sua conferência anual, o tema ‘Cidades e Edifícios Sustentáveis’.
A par da constatação da força que as cidades continuarão a ter no futuro, o presidente executivo da Fundação Mestre Casais, José Gomes Mendes, salientou que os espaços urbanos e construídos são fonte de três quartos das emissões de gases com efeito de estufa e que a luta contra as alterações climáticas terá de ser ganha nas cidades, nomeadamente com edifícios mais sustentáveis.
“As cidades consomem três quartos da energia, que são transformados em externalidades positivas e negativas. Oito por cento das emissões estão embebidas nos materiais de construção”, referiu José Gomes Mendes.
Jorge Moreira da Silva, ‘chairman' da Plataforma para o Crescimento Sustentável e ex.-secretário de Estado do Ambiente, um dos especialistas convidados pela Fundação Mestre Casais para perspectivar o futuro dos edifícios e das cidades sustentáveis, avançou que 80% dos edifícios terão de cumprir a neutralidade carbónica se quisermos cumprir com as metas de aquecimento estabelecidas até 2050.
A par disso, Jorge Moreira da Silva sustentou a necessidade de investir quatro vezes mais nas energias renováveis até 2030 e de travar, desde já, qualquer nova central de produção de energia a carvão e novas explorações de gás natural ou petróleo.
"Cada vez mais relatórios provam que descarbonizar compensa, cria riqueza e emprego”, afirmou o líder da Plataforma para o Crescimento Sustentável na conferência onde o vereador da Câmara Municipal de Braga, João Rodrigues, revelou a intenção da autarquia de criar uma “via verde para projectos de construção sustentáveis”, os quais beneficiarão de prioridade na análise e aprovação, a par da redução de taxas municipais.
“Queremos construir um espaço urbano onde a sustentabilidade seja mais do que uma palavra”, afirmou o vereador do Urbanismo, que deu conta do propósito de aumentar a área urbana com capacidade construtiva, por via da revisão do Plano Director Municipal.
Segundo João Rodrigues, a sustentabilidade no sector da habitação exige mais e melhor construção, “a custos que as pessoas possam suportar, sem descurar as questões ambientais e a gestão de recursos”.
Célia Ramos, vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDRN), previu, na conferência da Fundação Mestre Casais, que “a urbanização continuará a ser uma mega tendência”, defendendo que a mesma deve acontecer com edifícios sustentáveis, eficiência construtiva, a utilização de ecomateriais e o reuso de espaços.
"Já não chega minorar os impactos negativos, é preciso criar impactos positivos”, advogou a responsável da CCDRN, que adiantou o apoio a investimento sustentável no sector da construção através do programa operacional Portugal 2030.
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