O Gil Vicente não conseguiu ontem, no Dragão, contrariar o FC Porto e acabou por averbar uma derrota por 3-0. Numa semana complicada para os gilistas, que viram Tozé Marreco abandonar o comando da equipa para a entrada já anunciada de Bruno Pinheiro, Carlos Cunha foi o técnico que se sentou no banco e os galos até entraram bem, conseguindo equilibrar o encontro e impedir o FC Porto de impor o seu ritmo de jogo.
Mas Galeno, aos 30 minutos, de grande penalidade, inaugurou o marcador para os portistas e, já na segunda parte, Iván Jaime (59) e Danny Namaso (70), este também de penálti, deram conforto à vantagem da equipa orientada por Vítor Bruno, que conseguiu a sua primeira vitória no campeonato como treinador principal.
Os azuis e brancos sentiram dificuldades em se impor ofensivamente, com um futebol pouco acutilante. Apesar do domínio territorial, os comandados de Vítor Bruno não tinham tração para romper um Gil Vicente coeso defensivamente e com alguma audácia para responder em contra-ataque.
Os galos, que se apresentaram apenas com dois reforços - o defesa Sandro Cruz e o avançado Jorge Aguirre -, tinham em Félix Correia o elemento mais ativo, a tentar desequilibrar pelas alas.
Mas, a partir dos 20 minutos, os portistas começaram a mostrar mais argumentos para alterar o ritmo inconsequente do desafio, com um cabeceamento de Nico González e um remate de Galeno.
A mudança de paradigma surgiu depois da meia hora, quando o central gilista Buatu, numa disputa de bola na área, desviou a bola com o braço, numa infração para penálti, que Galeno converteu. Daí para a frente, a história pertenceu aos dragões.