Associação Braga+ deu a conhecer o património do Convento dos Remédios
2022-05-13 às 06h00
O Grupo Desportivo Sete Fontes comemora o 43.º aniversário num ano em que, fruto de um vazio em termos de liderança, não competiu nas provas da AF Braga. Nuno Barros, que havia terminado o mandato como presidente, reassumiu a direcção e já projecta 22/23. Equipa sénior voltará a ser uma realidade, mas existem outros sonhos...
Estávamos no dia 11 de Maio do ano de 1979 quando um grupo de amigos, residente na área das Sete Fontes, decidiu formar o Grupo Desportivo local, que está agora a assinalar 43 anos de vida.
Depois de alguns anos a competir no campeonatos do INATEL, o Sete Fontes, já sob a liderança de Nuno Barros (também conhecido como Nuca), daria o salto para a filiação na Associação de Futebol de Braga, em 2018, fazendo parte, desde então, do lote de equipas a disputar a I Divisão.
Ainda assim, em 2021/22, a temporada desportiva foi de total ausência, com a equipa sénior a ‘sofrer’ com o facto de “ninguém ter aparecido” para assumir a liderança do clube após o fim do mandato de Nuno Barros, que, em face do sucedido, voltou a tomar as rédeas, assumindo que “é sempre uma grande luta conseguir manter o clube de pé”.
A pandemia, nota, dificultou ainda mais, sobretudo no que toca aos patrocínios, uma vez que as “pessoas ficam mais retraídas, sem saber o que o futuro reserva”.
Ainda assim, garante, é tempo de olhar em frente e preparar o futuro, com o regresso da equipa sénior no horizonte. “Este ano, se Deus quiser, vamos competir na I Divisão da AF Braga, já estamos a tratar disso e temos já quase tudo definido. Já temos quase equipa feita para o ano que vem”, destaca Nuno Barros, que nesta conversa com o Correio do Minho deu conta do trabalho que foi desenvolvido ao longo do último ano, nomeadamente com as intervenções (possíveis) na sede do clube, com alguns melhoramentos.
Para a noite desta sexta-feira está previsto um pequeno momento de convívio, juntamente com os associados, para assinalar mais um ano de vida.
“Faremos aqui na sede um momento de comemoração do aniversário, para o qual convido os sócios do Sete Fontes. Vamos reunir-nos, cantar os parabéns, comer um bocado de bolo e beber uma tacinha de champanhe”, disse, pedindo aos sócios que “continuem a fazer o esforço que têm feito, porque o futuro será risonho”.
“Ausência de campo de futebol é grande mágoa”
Sobreviver à pandemia, para a generalidade dos clubes mas, sobretudo, para o Sete Fontes, foi difícil, mas Nuno Barros olha para o facto de não possuir um campo próprio como o maior dos constrangimentos. Na óptica do dirigente, o Campo de futebol de Gualtar, com gestão partilhada entre o município e a universidade e as juntas de freguesia de Gualtar e S. Victor, seria a solução ideal para que os três clubes (Sete Fontes, Gualtar e Alegrienses) pudessem potenciar-se e desenvolver-se.
“Ter um campo próprio é impensável, mas já falei com a vereadora Sameiro Araújo, que me confirmou que estavam a intervir no Campo de Gualtar, para colocar lá clubes a jogar. O Sete Fontes é um dos interessados e cheguei a dizer isso mesmo à vereadora, de que nos poderíamos incluir naquele lote de clubes a usufruir do Campo de Gualtar”, referiu, prosseguindo, também abordando o tema da formação.
“Para já pensamos passo a passo. Em primeiro lugar vamos tratar de fazer regressar o futebol sénior. Se tivermos, no futuro, possibilidade de ver resolvida esta questão do campo de futebol, então gostaríamos de abrir também as camadas jovens , até porque temos tido abordagens de pais de miúdos para fazermos equipas de juvenis e juniores, mas dadas as condições não nos é possível neste momento”, sublinhou, notando também a mágoa que tem sentido por não ver, da parte do município, o cumprimento das promessas de apoio nas intervenções na sede do clube.
“Infelizmente não houve nenhuma abordagem nesse sentido, Já tivemos várias reuniões com o município e até hoje ninguém cá apareceu para que fosse dado algum passo em frente, portanto não espero grande coisa do município… É uma mágoa muito grande que vou tendo. As poucas obras que temos feito na sede do clube é tudo 'à nossa custa', com base nas ajudas dos associados e dos patrocinadores. O pouco que vamos amealhando aproveitamos para direccionar de imediato para algumas intervenções na sede”, assegurou, aproveitando para enaltecer a ‘obra’ mais impactante feita nos últimos tempos em termos de infra-estruturas.
“Fizemos um parque de estacionamento, todo bonitinho. Colocámos umas mesas para as pessoas usufruírem, por exemplo, num piquenique. Tenho, em relação a isso, de agradecer à Junta de Freguesia de Adaúfe, na pessoa do ex-presidente, que foi ele que nos ofereceu as mesas para essa finalidade”, completou.
22 Maio 2022
22 Maio 2022
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