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2020-10-27 às 10h00
Guias de Portugal querem crescer no distrito de Braga e querem apoio para se instalar nos concelhos onde ainda não têm ‘voz’. Dizem-se “amigas” e agem da como “irmãs” entre si e dentro da sua comunidade. O guidismo é mais um apoio à formação.
No distrito de Braga, 600 raparigas integram o movimento guidista, mas o objectivo de Daniela Queiroga, a comissária regio- nal, é levar o guidismo mais longe, criando novos centros guidistas nos concelhos onde ainda não existem como é o caso de Amares, Terras de Bouro e na cidade de Guimarães.
“O que gostávamos mesmo era de levar o guidismo a mais raparigas e ver possíveis novos locais para abertura de novas companhias. Achamos que é importante saberem que podem estar num movimento como o guidismo e que este é, acima de tudo, um ambiente seguro para as raparigas”, indica Daniela Queiroga, 33 anos, que acaba de ser reconduzida no cargo de comissária regional de Braga da Associação Guias de Portugal. A jovem vai liderar o movimento guidista no próximo triénio 2020-23, com o apoio de Patrícia Ribeiro (tesoureira), Carla Sousa (gestora das redes sociais), Rafaela Silva (comunicação e relações públicas) e Luísa Machado (secretária e comissária regional adjunta).
Tal como o movimento escutista, também o guidismo tem uma ligação privilegiada com a Natureza e muitas das actividades são organizadas também no contexto ‘campista’, onde as raparigas e jovens são desafiadas a fazer tudo, desde montar a tenda para acampar à preparação das refeições, entre inúmeros desafios.
“Este e? o maior movimento feminino do país e da regia?o de Braga”, indica, apontando para a importância do guidismo para quem dele faz parte. “O que nós temo para oferecer é basicamente um método de educação não formal”, sublinha a comissária regional das Guias de Braga.
“Começamos por experienciar, através do método ‘aprender fazendo’ e tudo é feito na base da proposta, desafiando cada guia a fazer uma determinada tarefa. Por exemplo, quando estamos em campo, a guia tem que ser capaz de realizar todas as tarefas desde a mesma tenra idade, desde montar a tenda e construções, fazer a mesa, arranjar lenha e acender uma fogueira para preparar nela as refeições, embora, sempre, com a monitorizaão das guias adultas”, disse.
A entrada no movimento guidista faz-se a partir dos seis anos e pode ser-se guidista a vida toda; basta ter disponibilidade para apoiar o movimento e as suas actividades. A bracarense Celeste Ferreira, de 63 anos, é um desses exemplos maiores de que o guidismo é para a vida toda. Há 46 anos que é uma das guias de Braga e de Portugal e os seus passos seriam mais tarde seguidos também pelas próprias filhas, com quem, ainda hoje, partilha o movimento.
“Sempre adorei trabalhar com crianças e jovens e, também por isso, além de guia fui também durante muitos anos catequista. Como não tive possibilidade de ir estudar, encontrei no movimento guidista a oportunidade de trabalhar com as gerações mais novas, preenchendo essa lacuna e a minha vontade de ensinar e de partilhar valores comuns e o contacto com a Natureza”, contou. “O movimento guidista é, no fundo, um pilar na nossa vida. Primeiro está a amizade e responsabilidade, a autonomia e a formação. Para mim, ser guia, ajudou-me a preparar para a vida, sem dúvida”.
18 Janeiro 2021
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