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Guimarães vai instalar a primeira Academia da Indústria do país

Vale do Ave

2019-02-23 às 06h00

Paula Maia Paula Maia

Equipamento, que funcionará em Pevidém, funcionará como o motor principal do projecto IG9 que une a UMinho, o Município e as empresas para promover a inovação e o desenvolvimento económico.

Citação

É a face mais visível do IG9, projecto de inovação e desenvolvimento empresarial desenhado para a instalação e crescimento de empresas em Guimarães que vai unir o Município, UMinho e a empresas locais. A Academia da Indústria, que será instalada em Pevidém, é um projecto pioneiro a nível nacional que nasce com o propósito de criar as condições necessárias para a efectiva transferência de conhecimento crítico produzido na academia minhota, e nas suas entidades de interface, para as empresas vimaranenses, sendo este o principal objectivo do projecto IG9 apresentado, ontem, na cidade-berço, numa sessão presidida pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.

Além de potenciar a criação de novas empresas, a Academia da Indústria assumirá também a função de formar e requalificar os colaboradores das empresas, assim como desempregados, tendo a UMinho um papel preponderante nesta tarefa.
O presidente da câmara de Guimarães adiantou que a academia será instalada num antigo edifício industrial, em Pevidém, que vai ser requalificado para o efeito. “O negócio ainda não está concluído, mas está pronto para avançarmos”, referiu Domingos Bragança, adiantando que o edil está à espera de fundos comunitários não só para avançar com o projecto, mas também para o seu próprio funcionamento.
“Sem fundos comunitários não faremos nada. E não falamos somente da reabilitação do edifício.?Temos de ter a certeza que o seu funcionamento tem acções elegíveis que nos assegurem a sustentabilidade do trabalho”, garante o autarca.

Concebido com o propósito de capacitar as empresas da região com competências que lhes permitam enfrentar os novos desafios da inovação da indústria 4.0, assim como a criação de emprego altamente qualificado que permita a fixação de novos talentos na região, potenciando a economia local, o projecto IG9 - que prevê um investimento global de 200 milhões de euros - tem como indicadores chave a requalificação de 2500 colaboradores (no activo e no desemprego), a criação de de 500 novos empregos altamente qualificados e o aumento das exportações estimado em 100 milhões de euros.
O primeiro passo para a sua formalização foi dado ontem, com a assinatura do memorando de entendimento entre o Município de Guimarães, a UMinho e dezenas de empresas que integram o programa ‘Guimarães-Marca’.
Domingos Bragança confirma que não será “um caminho fácil”, mas o trabalho com os parceiros será “bem sucedido”. O autarca apontou o exemplo de um projecto bem-sucedido da região, a Bosch, que resulta também de uma parceria entre esta multinacional e a UMinho.

É com este trabalho em parceria que o autarca quer vencer os desafios que as empresas enfrentam ligadas à inovação, nomeadamente à indústria 4.0. Nesse sentido, espera que sejam as empresas da região as primeiras beneficiárias do melhor que é produzido na UMinho, centros de investigação e politécnicos.
Assumindo a interacção com a sociedade como um dos seus eixos centrais, o reitor da UMinho diz que a academia se assume também como “um motor de desenvolvimento” e, nesse sentido, não poderia ficar alheada deste compromisso.

“Queremos ter um papel activo na formação e qualificação dos recursos humanos que são absolutamente necessários para enfrentar o processo de desenvolvimento económico” revelou Rui?Vieira de Castro, acrescentando que este projecto tem uma particularidade muito própria: “o de fazer convergir os interesses da economia, com os objectivos das entidades governamentais e dos da própria universidade”.
“Estou convicto de que esta parceria vai ter desenvolvimentos muito significativos e que se vão traduzir no desenvolvimento do nosso país e da nossa região”, continua o reitor.

A presidir a este memorando de entendimento, o ministro Adjunto e da Economia diz que este modelo de cooperação deve ser replicado em outros pontos do país.
Elogiando a capacidade que a região teve na superação da crise financeira, Pedro Siza Vieira destacou o papel da UMinho na “transformação e reposicionamento da indústria nos mercados internacionais” pela qualificação do produto, da inovação de processos e capacidade de adaptação aos interesses do mercado.

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