Duas novas peças para Bruno Pinheiro
2024-12-11 às 06h00
‘Outralidade’ é o neologismo que caracteriza o programa da próxima edição do GUIdance. Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães releva a qualidade e o impacto do Festival Internacional de Dança.
“O mais importante festival de dança contemporânea do país”.?Desta forma, Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, classificou, ontem, no Centro Cultural Vila Flor, a 14.ª edição do ‘GUIdance’, que decorrerá de 6 a 15 de Fevereiro do próximo ano.
O também presidente da cooperativa cultural ‘A Oficina’, afirmou, na conferência de imprensa de apresentação do programa do festival, que este é “um espaço disruptivo de afirmação do projecto cultural de Guimarães”.
Rui Torrinha, director artístico do ‘GUIdance’, não sendo tão taxativo quanto à classificação do evento no panorama cultural nacional, realçou que o mesmo apresenta, na próxima edição, “o cartaz mais internacional de sempre”.
O programa de 2025 conta com nove espetáculos, incluindo estreias nacionais e absolutas e coproduções, a par de iniciativas de mediação cultural como conversas, ‘masterclasses’, debates, sessões de cinema, visitas a escolas, ensaios abertos, ‘performances’ no museu e encontros com a comunidade.
A programação artística “com vibração sulista’ do próximo Festival Internacional de Dança Contemporânea dá palco, no Centro Cultural Vila Flor, no Teatro Jordão e no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, a criadores conceituados e outros emergentes como Rocío Molina, María del Mar Suárez La Chachi, Vera Mantero & Susana Santos Silva, Silvia Gribaudi, Marta Cerqueira, Clara Andermatt, Habib Ben Tanfous, Benjamin Kahn, e Israel Galván.
A 14.
ª edição do GUIdance abre a 6 de Fevereiro com a estreia nacional de ‘Al Fondo Riela (Lo Outro Del Uno)’, de Rocío Molina, apresentada como uma das protagonistas da nova era da dança flamenca.
O espectáculo de encerramento, a 15 de Fevereiro, ‘La Consagración de la Primavera’, de Israel Galván, será também uma estreia nacional.
Rui Torrinha assinalou ontem que “o flamenco estará em destaque no GUIdance de formavanguardista”, sendo que, no dia 7 de Fevereiro, a coreógrafa e bailarina María del Mar Suárez La Chachi e a cantora Lola Dolores interpretarão de forma muito própria o taranto, um estilo do flamenco originário de Almería.
Este é um dos espectáculos seleccionados no âmbito da Aerowaves, uma rede europeia de apoio à dança contemporânea emergente da qual o Centro Cultural Vila Flor faz parte.
No âmbito da mesma rede internacional, é apresentada, a 9 de Fevereiro, ‘SubLinhar”, criação da portuguesa Marta Cerqueira dirigida aos mais novos.
No primeiro sábado do festival, 8 Fevereiro, há uma estreia absoluta protagonizada por Vera Mantero e Susana Santos Silva, uma criação coproduzida pel’A Oficina/Centro Cultural Vila Flor.
A coreógrafa italiana Silvia Gribaudi, com ‘Graces’, e Clara Andermatt são outros nomes em destaque nesta edição do GUIdance.
A organização do festival pensou iniciativas que colocam o público em contacto com criadores e intérpretes da dança contemporânea, de que são exemplo ‘Bailar Fora de Casa’ (6 Fevereiro), ‘Talks’ com ‘no final dos espetáculos (6, 7, 13, 15 Fevereiro), ‘Embaixadas da Dança’ nas escolas com María del Mar Suárez, La Chachi, Silvia Gribaudi, Clara Andermatt e Israel Gálvan (7, 11, 12, 14 Fevereiro), ‘masterclasses’ com Silvia Gribaudi e a intérprete da Cia Clara Andermatt (7 e 14 Fevereiro, respectivamente), debates moderados por Claudia Galhós com o tema ‘Outralidade - regenerar, cuidar, sentir e especular com a vizinhança’ (8 e 15 Fevereiro), sessões de cinema em parceria com o Cineclube de Guimarães (9 e 11 Fevereiro), um ensaio aberto para escolas da peça ‘Sensorianas” de Clara Andermatt (12 Fevereiro), e o Museu GUIdance, performance de Teresa Silva, com diagramas de Ricardo Basbaum, no âmbito da exposição ‘Chão’ (15 Fevereiro).
Com tudo isto, o director artístico Rui Torrinha assume que “o impacto do GUIdance não é só local, mas também nacional e internacional”, enquanto o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Silva Lopes, entende que esse impacto se deverá reflectir, quanto antes, na criação de respostas de ensino articulado da dança no concelho, ao nível do ensino básico, ou mesmo na oferta de formação superior nesta área por parte da
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