Mais de noventa operacionais estiveram ontem à tarde a apagar as chamas de um incêndio de grandes proporções que atingiu a zona de Travassos, na Póvoa de Lanhoso.
A única vítima a lamentar, com ferimentos relativamente graves, é uma bombeira da corporação local, que foi transportada ao Hospital de Braga.
Aos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, que foram activados cerca das 14.30 horas, juntaram-se as corporações de Vizela, Caldas das Taipas, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e ainda os Bombeiros Voluntários de Famalicão e Famalicenses, apoiados num total de vinte e quatro viaturas.
Também estiveram em acção meios aéreos, designadamente dois helicópteros ligeiros, um de Fafe e outro de Ribeira de Pena, um helicíoptero pesado de Braga e dois aviões que viajaram de Vila Real.
Contactado ao fim da tarde por telefone, Ricardo Alves, que é o vereador da Protecção Civil na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, salientou ao Correio do Minho que “ardeu mato, silva e floresta”.
O fogo estava já “confinado”, frisou ainda.
“Está tudo tranquilo”, frisou o autarca, explicando adiante que “a primeira preocupação” foi evitar que as chamas atingissem habitações.
À hora do fecho desta edição, o combate a este incêndio ainda estava em fase de rescaldo e não havia ainda uma estimativa da quantidade de área florestal que foi consumida pelo fogo.
Esperança e Brunhais, estes com consequências menores, e Covelas, também na Póvoa de Lanhoso, terão sido igualmente atingidas por chamas.