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Incêndios: Fogo em Cabeceiras de Basto com três frentes ativas, uma mais preocupante
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Incêndios: Fogo em Cabeceiras de Basto com três frentes ativas, uma mais preocupante

Casos do Dia

2024-09-16 às 16h30

Redacção Redacção

O presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, disse que o incêndio que lavra hoje no concelho tem três frentes ativas, uma delas “mais preocupante”, confirmando que duas casas arderam totalmente, uma de primeira habitação.

Citação

Num balanço feito à agência Lusa pelas 14:30, Francisco Alves (PS) afirmou que o incêndio continua com três frentes ativas, “uma mais preocupante” na localidade de Cambeses, freguesia de Riodouro, que é “a maior do concelho e a do distrito de Braga em termos de área”.

O autarca deu conta de alguns focos de incêndio que foram surgindo nas últimas horas no concelho, nomeadamente perto do centro da vila, acrescentando que várias pessoas foram retiradas das suas casas “por precaução” e levadas para zonas seguras, sublinhando a “colaboração” dos moradores.

Francisco Alves confirmou que as chamas “destruíram totalmente duas casas habitáveis, uma de primeira habitação”, e que uma outra foi “parcialmente consumida pelas chamas”, assumindo a disponibilidade do município para a eventualidade de alguém necessitar de realojamento.

Quanto aos meios no local, o autarca falou em cerca de 160 operacionais apoiados por 45 veículos e dois meios aéreos, salientando que o vento “é muito forte e que muda constantemente de direção”, complicando o combate às chamas.

“Os meios aéreos não conseguem atuar, pois há fumo por todos os lados. A visibilidade é quase nula, e os meios aéreos vão operando e fazendo as descargas onde é possível”, explicou o autarca, compreendendo que os meios foram enviados “quando foi possível enviar”, devido aos incêndios que lavram no país.

Num outro balanço realizado pelas 12:40, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave dava conta de que a “situação no terreno está a agravar-se” tendo sido pedidos mais meios aéreos e terrestres.

“A situação está cada vez pior. Já arderam duas casas, uma habitável, mas que não estava habitada, e outra de primeira habitação, na freguesia do Riodouro. Estamos apenas a proteger as habitações e a população, pois não temos capacidade para combater o incêndio”, explicou, àquela hora, Rui Costa.

Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio deflagrou numa zona de mato, pelas 07:00, na freguesia de Riodouro, concelho de Cabeceiras de Basto.

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