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Ensino

2023-11-25 às 12h31

Redacção Redacção

Novo dispositivo para regeneração de tecido nervoso afectado por lesões da espinal medula valeu a Nuno Dias, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida, prémio da Fundação ‘la Caixa’.

Citação

Nuno Silva, do Instituto de Investigação em? Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina (EMed) da Universidade do Minho foi um dos investigadores portugueses a vencer o prémio CaixaResearch de Investigação em Saúde 2023, iniciativa da Fundação ‘la Caixa’ que teve lugar anteontem em Barcelona.
O investigador minhoto garantiu o prémio de um milhão de euros com um projecto sobre lesões da espinal medula que baseia na criação de um novo dispositivo e tratamento de forma a regenerar o tecido nervoso levando a ganhos funcionais.

O projecto tem a colaboração do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), que possibilita a interacção entre especialistas em biologia e tecnologia numa área onde será possível impulsionar soluções avançadas para a regeneração de lesões da espinal medula.
“Uma lesão na espinal medula pode, por exemplo, acontecer devido a um acidente de carro ou até num mergulho para uma zona com pouca profundidade, onde o osso da coluna vertebral se parte e vai esmagar a espinal medula. Uma das consequências deste tipo de lesões é que a informação gerada no nosso cérebro não será trasmitida eficazmente pela espinal medula, logo, a informação ficará retida na zona da lesão e, como tal, torna-se impossível que os músculos do nosso corpo receberem ‘as ordens’ para andar”, explicou o investigador.

“Todos os nossos orgãos situados abaixo do nível da lesão são também afectados podendo levar à incapacidade de controlar orgãos como a bexiga ou o intestino”, sublinhou Nuno Silva, que frisou que todo o trabalho da sua equipa “ irá perceber porque é que não há uma regeneração da medula após estas lesões, até ao desenvolvimento de novos tratamentos, como é o exemplo deste projecto que visa desenvolver um dispositivo que vai combinar várias terapias”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, se registem entre 40 e 80 casos de lesões da espinal medula por um milhão de habitantes. Embora a taxa de sobrevivência destas pessoas tenha aumentado de forma significativa nas últimas décadas, este tipo de lesão continua a provocar perturbações neurológicas com enormes repercussões na vida dos individuos afectados. Embora existam tratamentos que permitem a recuperação parcial das funções neuronais, nenhum deles consegue reparar totalmente as áreas danificadas.

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