HC Braga empata com SC Tomar (2-2)
2021-11-22 às 06h00
Trabalho foca-se na formulação de tintas cujo solvente é a água para uma produção mais sustentável. Investigadores da UMinho projectaram duas novas tintas para aplicação fotovoltaica.
Um novo estudo conduzido por um grupo de investigadores dos Centros de Física e Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) propõe, no âmbito das energias renováveis, a fabricação de painéis fotovoltaicos com menor impacto ambiental. Este feito pode ser alcançado através da utilização de duas tintas aquosas com propriedades adequadas à impressão por serigrafia, uma técnica amplamente utilizada na indústria têxtil.
Uma vez que a técnica da serigrafia pressupõe a utilização de tintas, este trabalho foca-se na formulação de tintas cujo solvente é a água, para uma produção sustentável de camadas foto-absorventes. Além disso, segundo os investigadores, a serigrafia é uma técnica de deposição de materiais considerada ecológica, de baixo custo e de fácil acesso. Esta acaba por ser uma alternativa às técnicas de deposição tradicionais sob vácuo, que apresentam um elevado custo e necessitam de grande quantidade de energia elétrica para funcionar.
Aquilo que o estudo conclui é que, após optimização das tintas aquosas, é possível obter camadas foto-absorventes bastante promissoras com características bastante competitivas e comparáveis àquelas produzidas com solventes tóxicos, para o posterior desenvolvimento de dispositivos. Isto também resultou no desenvolvimento de um dispositivo fotovoltaico com a eficiência mais alta reportada na literatura para impressão por serigrafia de camadas foto-absorventes, superando aquelas produzidas de forma menos sustentável.
“A investigação científica dos próximos anos alinha-se com o desenvolvimento de materiais inovadores seguindo uma vertente mais ecológica no seu processamento. Em especial, na investigação de formulação de tintas, o uso de solventes considerados tóxicos, tanto para nós como para o meio ambiente, tem permitido obter tecnologias cada vez mais eficientes, mas com elevado impacto ambiental. Com este trabalho procuramos substituir esses solventes tóxicos por água, um dos solventes ‘verdes’ mais desejáveis devido à sua inocuidade e disponibilidade. No entanto, o uso de solventes ‘verdes’ pode resultar em tecnologias menos eficientes quando comparados com os solventes tóxicos”, explica Bruna Gonçalves, investigadora dos Centros de Física e Química da ECUM.
A investigação ficou a cargo dos investigadores Bruna Gonçalves, do Centro de Física (CFUM) e Química (CQUM), Gabriela Botelho, do CQUM, Senentxu Lanceros-Méndez, do CFUM e BCMaterials, e Yury Kolen’ko, do INL.
07 Dezembro 2024
Alunos da Católica recolhem bens para grávidas e bebés vulneráveis
06 Dezembro 2024
Prémio promove investigação científica desde início da formação
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário