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Jovens alertados para efeitos da desinformação
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Jovens alertados para efeitos da desinformação

As Nossas Escolas

2021-12-11 às 06h00

Miguel Viana Miguel Viana

Alunos do Agrupamento de Escolas Carlos Amarante debateram o impacto das notícias falsas na sociedade. O encontro integra o Parlamento dos Jovens.

Citação

‘O Impacto da Desinformação na Democracia’ foi o tema do encontro que ontem juntou estudantes, jornalistas e investigadores da área da comunicação, na Escola Secundária Carlos Amarante.
O encontro realizou-se no âmbito do Parlamento dos Jovens e contou com as presença de Pedro Moura, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho (UMinho); Eduardo Jorge Madureira, um dos autores do referencial de educação para os media; Sandra Freitas, jornalista do Jornal de Notícias e Pedro Viei-ra da Silva, jornalista do Diário do Minho. O objectivo foi o de consciêncializar os mais novos para os perigos da desinformação e das notícias falsas (‘fake news’).

“A ideia deste projecto do Parlamento dos Jovens é, sem dúvida envolver os alunos e fazê-los crescer em termos de cidadania e de participação e conhecerem o funcionamento de uma democracia directa, o mais próximo possível da realidade”, disse Francisco Marinho, professor do Grupo 400 do Agrupamento de Escolas Carlos Amarante (AECA)
Os convidados foram unânimes em desafiar os alunos a procurarem as fontes fidignas das notícias, particularmente das que são veículadas pelas redes sociais.

Pedro Moura , investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da UMinho, destacou que “a abundância de informação, muitas vezes reflecte-se na desinformação” pelo que desafiou os jovens a usarem o sentido crítico e a desenvolverem “o gosto pela participação cívica”.
Eduardo Jorge Madureira aconselhou os jovens “a ter cuidado com a informação que se consome” e que devem “colocar sempre três questões: porque é que nós nos informamos? Que tipo de informação necessitamos? E onde e como nos deveremos informar?”. O autor do referencial de educação para os média entende que “em última instância há um prejuízo muito grave para a democracia, que é criar um problema generalizado de falta de confiança.”

O jornalista Pedro Vieira da Silva defendeu que as ‘fake news’ são um dos principais desafios dos jornalistas e aconselhou os jovens a “checar as informações. As redes sociais são uma fonte de partilha de informações falsas e cabe a cada um de nós fazer essa selecção.” Uma ideia partilhada pela jornalista Sandra Freitas. “O importante é que os jovens comecem a parar para pensar. Quando vêm alguma informação, vejam quem é o autor, se é uma montagem. O importante é começar a reflectir sobre aquilo que estão a ler.”
Na sessão de boas vindas, a directora do AECA, Hortense Santos, revelou que o tema do encontro é uma “preparação para o Parlamento dos Jovens e que junta jovens que têm interesse em envolverem-se com os temas da cidadania. Estamos a preparar cidadãos activos e interessados no futuro.”
O Parlamento dos Jovens no AECA prossegue no dia 13, com o deputado Firmino Marques a falar do impacto da desinformação na democracia e o combate à desinformação.

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