Ricardo Alves: “Pensar Póvoa de Lanhoso como um destino sustentável”
2014-08-23 às 11h24
“Nanook of the North” é o polémico filme mudo que a cantora Tanya Tagaq recupera em formato cine-concerto e cuja apresentação exclusiva em Portugal acontece no Theatro Circo a 5 de Setembro (22h00)
“Nanook of the North” é o polémico filme mudo que a cantora Tanya Tagaq recupera em formato cine-concerto e cuja apresentação exclusiva em Portugal acontece no Theatro Circo a 5 de Setembro (22h00)
Primeiro espectáculo do novo Ciclo “Frames Polifónicos” que tem por objectivo a junção do cinema e da música ao vivo, o trabalho que Tagaq desenvolveu com o realizador Derek Charke a convite do Toronto International Film Festival (TIFF) surgiu a partir da exploração sonora das imagens silenciosas do filme de Robert Flaherty.
Throat singer inovadora que se tem destacado em colaborações com nomes como Björk ou Mike Patton, Tanya Tagaq recorre à tradição secular do Inuit Vocal Game (o canto tradicional dos esquimós) para compor, a partir de uma técnica perfeita de inalação e exalação, as paisagens sonoras que desenha com lábios, boca, garganta e pulmões. À voz de Tagaq, em palco, juntam-se ainda a percussão de Jean Martin e o violino de Jesse Zubot para o acompanhamento ao vivo das imagens silenciosas do filme sobre a vida de uma comunidade Inuit que habita o norte do Quebec no início do século XX.
“Nanook of the North”, na sua versão original, resultou numa mistura entre a beleza da imensidão do Ártico e um conjunto de situações caracterizadas por uma forte carga racial. Polémico devido às cenas fictícias que passam uma mensagem preconceituosa sobre a população Inuit da época, “Nanook of the North” tem, contudo um profundo significado para a vocalista que se inspirou nas suas próprias raízes para dar uma dimensão sonora e emocional mais profunda ao filme.
«Este trabalho suavizou a minha revolta sobre algumas dificuldades que a minha comunidade enfrenta e traz-lhes alguma beleza» afirma Tagaq reforçando que não tem a pretensão de impor qualquer tipo de conhecimento ao seu público. «No entanto, através da emoção posso elevar a consciência das pessoas para a cultura Inuit e posso beliscar um pouco o racismo subliminar que existe contra os Inuit», explica a vocalista que ao longo da sua carreira se tem destacado ao reavivar a tradição do canto Inuit, enquadrando-o na ribalta da música experimental.
Ingressos, a 12 euros (Cartão Quadrilátero: 6 €) disponíveis em www.theatrocirco.bilheteiraonline.pt, na bilheteira do Theatro Circo, lojas Fnac e estações CTT aderentes.
01 Outubro 2023
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