Cerveira: Caraterísticas e curiosidades d' "A Perca-Sol" divulgadas online
2021-03-08 às 06h00
Lideram as zonas nucleares, pautam ritmos e oferecem variadas opções. Por eles, passa todo o futebol de Guerreiros e Conquistadores. O duelo entre ambos deixa água na boca. Pulmão e discernimento: eis a receita.
É um dos duelos mais aguardados e decisivos da noite de amanhã. A haver um vencedor, ele começará a ser decidido, muito provavelmente, pela luta individual entre Al Musrati e André André, verdadeiros cérebros e municiadores do futebol das respectivas equipas. O líbio, como o português, asseguram na perfeição a ligação entre os sectores defensivo e ofensivo de SC Braga e Vitória SC e, apesar de características e fisionomias bastante distintas, a influência de ambos nos respectivas conjuntos é absolutamente inegável.
Al Musrati, de 24 anos, com uma passagem por Guimarães, chegou a Braga no início da presente temporada e, mesmo não começando como titular na equipa de Carlos Carvalhal, paulatinamente foi ganhando preponderância e, hoje, é um dos indicustíveis no onze-tipo do técnico dos Guerreiros do Minho. Capacidade física, um grande ‘pulmão’, sentido posicional e grande qualidade de passe são alguns dos predicados que saltam desde logo à vista em relação ao possante médio centro, que também pode funcionar com tarefas mais defensivas.
Aliás, é essa versatilidade que faz com que Al Musrati seja um dos pilares da equipa bracarense, essa constante capacidade de se adaptar aos vários momentos que o jogo exige. Funciona como um verdadeiro farol da equipa, oferecendo linhas de passe a todo o momento, recebendo e soltando com a mesma categoria que nos habituamos a ver nos grandes jogadores do futebol mundial. A visão de jogo, a variaçao de flancos, a qualidade para soltar a bola, de forma curta ou comprida, impressionam o adepto comum. Em Braga leva dois golos marcados em 33 jogos.
Do outro lado da barricada estará André André, de 31 anos, responsável, muitas vezes, por “carregar a equipa às costas”, queimando linhas, jogando entre elas, aparecendo com regularidade nas zonas de decisão, justificando, dessa forma, os seis golos que leva em 21 jogos na presente temporada. É um número 8 de eleição, com um grande raio de acção.
É certo que os jogos se ganham, na maioria da vezes, através do colectivo, mas a vitória no duelo a meio campo pode ser meio caminho andado para a felicidade no clássico minhoto.
De Ruiz a Estupinãn, de Ricardo Horta a Edwards, ou de Galeno a Rochinha...
Tem mesmo tudo para ser um grande jogo. Intenso, animado, com sucessivos lances de perigo junto de uma e outra baliza, com emoção, paixão e ao qual faltará apenas o ambiente típico dos grandes jogos, que seria brilhantemente emprestado pelos adeptos de uma e outra equipa. No relvado, muitos duelos individuais para acompanhar. Na defesa, Tormena de um lado e Jorge Fernandes do outro, duas das revelações para a presente época. Ao centro, Pepelu pode encontrar a oposição de Fransérgio, com as alas a fazerem faísca com Galeno/Rochinha e/ou Piazon/Quaresma ou Edwards.
No ataque, os goleadores de serviço prometem não dar descanso às defesas: Ruiz está num momento de sonho e Estupiãnan não pára de marcar. Vamos a isso!
14 Abril 2021
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