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2024-09-01 às 15h00
O chefe de Estado insistiu que os portugueses “não querem” uma crise política resultante do chumbo na Assembleia da República do OE para 2025: “Se perguntar aos portugueses se querem uma crise politica daqui a um mês e meio ou dois, eu acho que se houvesse um voto sobre isso a maioria esmagadora dizia que não”.
O Presidente da República disse hoje estar convencido de que haverá Orçamento de Estado (OE) para 2025, afirmando confiar "no bom senso" num “momento decisivo” e porque “é o que os portugueses querem”.
“Eu estou convencido de que haverá Orçamento viabilizado para o ano que vem por uma razão muito simples (…) Eu não estou a ver que neste clima, num momento decisivo, não pese o bom senso porque é o que os portugueses querem”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em Aveiro, à margem do Encontro Nacional da Juventude.
O chefe de Estado insistiu que os portugueses “não querem” uma crise política resultante do chumbo na Assembleia da República do OE para 2025: “Se perguntar aos portugueses se querem uma crise politica daqui a um mês e meio ou dois, eu acho que se houvesse um voto sobre isso a maioria esmagadora dizia que não”.
Além daquela que disse ser a vontade dos portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa explicou o porquê de não acreditar que aquele documento seja rejeitado no parlamento: “Com a situação do mundo, com a impressibilidade, desde logo na eleição americana, mas também o começo de um novo ciclo europeu, com as guerras que continuam, com as indecisões económicas, inclusive em grandes economias europeias que não estão a crescer e a recuperar, eu não acredito que haja quem quer que seja que se furte ao diálogo para chegar a um Orçamento”.
“Há já meses que eu tenho vindo a lembrar isto que é uma evidência, que é que os portugueses querem que não haja crises politicas em outubro ou novembro deste ano”; repetiu.
Sobre as negociações entre Governo e oposição, Marcelo Rebelo de Sousa optou por não se pronunciar: “É uma matéria que os partidos saberão gerir e a Assembleia da República terá a palavra decisiva, eu só digo aquilo que me parece ser, andando pelo país, o estado de espírito dos portugueses”.
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