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Marcelo Rebelo de Sousa enaltece “reinvenção permanente” dos viticultores das regiões demarcadas dos Vinhos Verdes e Dão
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Marcelo Rebelo de Sousa enaltece “reinvenção permanente” dos viticultores das regiões demarcadas dos Vinhos Verdes e Dão

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Marcelo Rebelo de Sousa enaltece “reinvenção permanente” dos viticultores das regiões demarcadas dos Vinhos Verdes e Dão

Nacional

2018-09-19 às 06h00

Paulo Monteiro Paulo Monteiro

O Presidente da República fez rasgados elogios aos viticultores das regiões demarcadas dos Vinhos Verdes e do Dão. O discurso aconteceu na cerimónia dos 110 anos da criação das duas regiões que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto.

Citação

O Presidente da República enalteceu segunda-feira a “reinvenção permanente” dos viticultores das regiões demarcadas do Dão e dos vinhos verdes, salientando a importância do sector para economia, a cultura e a “ligação às comunidades” além-fronteiras.
A discursar na cerimónia que assinalou os 110 anos da criação das regiões demarcadas dos Vinhos Verdes e do Dão, no Palácio da Bolsa, no Porto, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o produto vitivinícola português mudou com os anos e “mudou para melhor”.

“Reinvenção permanente, é sobre esse signo que aqui estamos hoje”, salientou o chefe de Estado. Depois de lembrar como foi uma “decisão difícil” para o Governo de então a demarcação das duas zonas vitivinícolas, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que, “para além dos regimes e dos governos, todos os dias, em períodos de expansão e de crise” é a “capacidade de cooperação, a de capacidade de reinvenção” do sector que se destaca.
“Na mensagem de ano novo desafiei os portugueses a reinventarem-se, a reinventarem Portugal. E a vossa tarefa diária é de reinvenção”, apontou.
Referindo-se à Região Demarcada dos Vinhos Verdes, com a qual declarou ter laços familiares, o Presidente da República apontou “a evolução experimentada ao longo das décadas”.

“O que mudou, e mudou para melhor, o que era e o que é. O que era e é em qualidade, na produção, na distribuição, na projecção do mundo, e o mesmo se diga da região do Dão. Como se soube reinventar, como se está a reinventar a cada dia que passa”, afirmou.
O chefe de Estado apontou ainda a importância do vinho para o país, explicando que com a sua presença no evento quis “representar o muito que Portugal deve àqueles que contribuem para a afirmação da sua identidade, para o sublinhado da sua cultura, para o progresso da sua economia através das exportações, e ligação da comunidade lá fora”.
Marcelo Rebelo de Sousa deixou por fim um apelo e mais um agradecimento aos representantes do sector.
“Aqui estou para vos agradecer e incentivar, incentivar para mais 110, e mais 110, e mais 110, sempre ao serviço de Portugal”, acrescentou.

Por seu turno, o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação referiu que “110 anos depois estas duas regiões têm contribuído, a par de outras regiões do país para afirmar o sector dos vinhos como sector de excelência da agricultura portuguesa”. Luís Medeiros Vieira acrescentou que este foi um sector que soube “apostar na inovação que se modernizou e por isso é justo reconhecer esse trabalho”.
O presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão assinalou a gratidão de Marcelo Rebelo de Sousa por estar nesta cerimónia: “a sua presença constitui um testemunho do interesse público que lhe merece o sector do vinho no seu conjunto e, neste contexto, o apreço por todos aqueles que se dedicam a este sector nas nossas duas regiões demarcadas”.

Manuel Pinheiro: “Um produto da nossa cultura”

O valor da uva... foi um dos aspectos focados pelo presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e que muito faz sentido. Manuel Pinheiro referiu: “quando vamos a um supermercado habituamos a partilhar na nossa mesa uva que pagamos a 1,30 euros ou 2 euros o quilo, e muitas vezes pouco pensamos na diferença enorme daquilo que pagamos e aquilo que o vitivinicultor recebe. A demarcação de uma região existe precisamente para gerar valor e é isso que estas regiões querem e devem fazer”. Mas são precisas mais vinhas... para fazer mais uvas “com menor custo e melhor qualidade que permitirá responder melhor ao mercado”.
O homem forte dos vinhos verdes realçou, no seu discurso, um aspecto muito importante: “o vinho não é, para nós, uma bebida alcoólica. É muito mais do que isso: é um produto da nossa cultura de uma afirmação de quem somos... ele está em todo o lado. O saber conhecê-lo, distingui-lo e fazer tudo isto com moderação é fundamental.” E mais: o enoturismo é outra das grandes apostas e um campo onde há muito para conquistar, “já que gere riqueza e postos de trabalho. É uma actividade essencial”.

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