SC Braga sagra-se campeão da II Divisão Nacional em femininos
2023-01-26 às 06h00
Acção de rua promovida pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) percorreu algumas das ruas do centro da cidade e serviu para demonstrar o desagrado dos professores e funcionários com o ambiente vivido nas escolas.
Cerca de 800 professores e funcionários de várias escolas do distrito de Braga participaram ontem na Marcha pela Escola Pública. O evento foi organizado pelo STOP - Sindicato de Todos os Profissionais de Educação e percorreu algumas ruas do centro da cidade.
Entre os presentes esteve o coordenador do STOP, André Pestana. “O pessoal docente e não docente está-se a unir numa luta histórica, que nunca tinha acontecido. Há mais de 40 anos que não se via uma união tão forte” disse André Pestana.
O coordenador do STOP?explicou que a luta dos profissionais de educação se deve à perda de direitos fundamentais “como a desvalorização profissional, que está tão elevada, que agora quase ninguém quer ser professor”.
O dirigente sindical espera que a união dos profissionais da Educação leve ao “contágio pela justiça, que começou nas escolas”.
Admitindo que não tem questões pessoais contra ninguém, André Pestana apontou a necessidade de mudança das políticas educativas e espera uma enchente em Lisboa no próximo sábado, na Marcha Nacional pela Escola Pública, que terminará junto ao Palácio de Belém, sede da Presidência da República. “O Presidente da República é o garante da Constituição e na Constituição está referida a questão da Escola Pública de qualidade, que devido às políticas tem estado muito degradada”, indicou o coordenador do STOP.
O descontentamento foi o sentimento dominante entre os manifestantes.
“Temos turmas muito cheias de alunos, alguns com muitas dificuldades, e não conseguimos chegar a todos. A questão da municipalização foi só a gota de água. Havia muitos problemas na escola”, deu conta Luísa Brandão, professora do primeiro ciclo na Póvoa de Lanhoso.
A docente apontou como solução o modelo implementado nos Açores e na Madeira, onde “os apoios são efectivos e a valorização da carreira é efectiva também”.
Luísa Brandão fez notar que muitos dos pais estão ao lado dos professores na luta pela qualidade da escola pública.
“Os pais estão do nosso lado. Todos os pais sabem que se tiverem um filho que adoece 15 dias em Janeiro, a aprendizagem dele não está em risco por esse motivo. Os pais sentem na pele a falta de apoio aos filhos nas escolas”, frisou Luísa Brandão.
Uma opinião partilhada pela professora Vânia Malta.
“Os pais querem o bem da escola pública e estão do nosso lado. Só quem não tem consciência do que se passa nas escolas é que não está do nosso lado”, disse Vânia Malta.
A professora explicou que “não é com carreiras congeladas que se resolve os problemas das escolas. Eu tenho muitos anos de trabalho e vou acabar a carreira nos escalões mais baixos”, frisou a docente.
Luís Costa, também ele professor, realçou que o “regime de gestão das escolas não é democrático” e que “o acesso aos 5.º e 7.º escalões”, bem como “questões de ordem pedagógica com burocracia excessiva”, foram os principais motivos para aderir à Marcha pela Escola Pública.
Durante o protesto as centenas de professores presentes entoaram cânticos nos quais exigiam a demissão do ministro da Educação, João Costa.
Os professores e funcionários concentraram-se no Largo da Senhora-a-Branca e marcharam pela Avenida Central, Rua do Souto, Campo da Vinha e terminaram na Praça da República (Arcada).
À tarde, o protesto transferiu- -se para o centro da cidade de Guimarães.
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