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“Medidas do Governo para a habitação são expeculativas”
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“Medidas do Governo para a habitação são expeculativas”

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“Medidas do Governo para a habitação são expeculativas”

Braga

2023-09-28 às 06h00

Miguel Viana Miguel Viana

Movimento ‘Porta a Porta - Casa para Todos’ convocou os bracarenses para a manifestação agendada para sábado contra o aumento das rendas e da prestação do crédito da casa.

Citação

O Movimento Porta a Porta considerou que as medidas apresentadas pelo Governo para ajudar as famílias que não conseguem pagar as rendas ou empréstimos das casas são expeculativas e pontuais.
A mensagem foi transmitida ontem à população de Braga numa acção de rua. “Nós exigimos medidas estruturais. O que não pagam hoje vão pagar amanhã, com juros mais elevados. De nenhuma forma isto resolve o problema da habitação" disse Cândido Almeida, do Movimento Porta a Porta.
O movimento exige que o Governo tome medidas como “o fim dos despejos, o congelamento da subida dos alugueres, e que seja a banca a pagar o que estamos a pagar com as taxas de juro elevadíssimas. Não aceitamos qua a banca possa ter milhões de euros de lucros e as pessoas vivem, cada vez mais, em grandes dificuldades”, apontou Cândido Almeida.
A mensagem tem chegado à população. “Os estudantes temem não poder continuar a estudar, porque o esforço que os pais estão a fazer é muito elevado para continuar a estudar numa cidade onde estão colocados. Há camas a custar 250 euros por mês, em quartos com oito camas. Há pessoas que tiveram de regressar a casa dos pais porque não conseguiam sustentar os créditos habitação ou os alugueres que pagavam”, indicou o porta-voz do Movimento Porta a Porta.
O descontentamento popular vai tornar-se visível no próximo sábado, com acções em 20 cidades portuguesas, entre as quais está Braga. “A população está sensibilizada, está desesperada e está a usar todos os meios para demonstrar a insatisfação”, frisou Cândido Almeida.
Em Braga, a concentração está agendada para as 15 horas, na Avenida Central, onde será montado um acampamento de protesto. Depois das intervenções no coreto da Avenida Central acontece um desfile pelas ruas do centro histórico.
O protesto conta com a participação de outros movimentos que integram a iniciativa ‘Casa para Viver’.

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