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2021-10-19 às 06h00
Ministro do Planeamento garantiu que o Portugal 2020 vai ser executado a 100% e realçou que é no Minho que a execução do 2020 mais tem crescido. Área Metropolitana do Porto absorve mais fundos.
O ministro do Planeamento garantiu ontem, em Braga, que o Portugal 2020 vai ser executado na íntegra, assegurou que o PRR já está no terreno e rejeitou a ideia de que o novo quadro comunitário, o Portugal 2030, esteja atrasado.
Perante uma plateia de empresários e representantes de associações empresarias, Nelson de Souza salientou ainda que as empresas vão receber mais de 12 mil milhões de euros da Estratégia 2030, que conjuga o PRR e do Portugal 2030.
“Não deixaremos escapar oportunidades para aproveitar verbas contratualizadas. Temos todas as condições de assegurar que não sobrará dinheiro do Portugal 2020”, garantiu o ministro que falava durante a conferência ‘Fundos Europeus: o Minho e a Galiza’, concretamente no âmbito do painel sobre o tema ‘Os fundos europeus e as empresas’.
Nelson de Souza traçou o ponto de situação sobre a aplicação do referido quadro comunitário, realçando que no final de 2020 estavam executados 56 % desse quadro de apoio.
Para o ano em curso está prevista uma execução de 16% do Portugal 2020, sendo que até ao final de Agosto estavam já executados 10% do Portugal 2020. “Temos, por isso, uma elevadíssima probabilidade de cumprir a meta de 16% de execução para este ano”, realçou o o governante, apontando que o objectivo do Governo é executar 17% do quadro comunitário em 2022 e 12% em 2023, chegando aos 100% até ao final desse ano.
Numa apresentação estruturada, sobretudo, na apresentação de números, o ministro realçou ainda que a região Norte tem tido maior capacidade para absorção de fundos deste quadro comunitário do que o resto do país. A Área Metropolitana do Porto lidera nos fundos absorvidos, mas o Minho, que agrega as NUT do Alto Minho, Cávado e Ave, é a região com uma taxa de crescimento maior na execução de fundos. “Fundos esses, realçou, que estão a mudar o perfil da actividade produtiva no Minho”, acrescentou.
O ministro lembrou que o Portugal 2020 dirigiu sete mil milhões às empresas, mas o Portugal 2030 vai destinar 6,7 mil milhões e o PRR 5,5 mil milhões. Ou seja, “as verbas acumuladas dos dois programas perfazem um acréscimo de 75% face ao que as empresas receberam no Portugal 2020”, realçou, esclarecendo que, nos próximos quadros de financiamento, vai “haver muito mais incentivos às empresas para a área das alterações climáticas”.
Na totalidade, o país vai contar com 16,64 mil milhões de euros ao abrigo do PRR e 24,18 mil milhões do Portugal 2030.
Realçou que o dinheiro deve ser aplicado de forma fomentar novos sectores, novos empregos, novas exportações “para que possamos competir nos mercados internacionais.
Notou ainda que parte dos fundos do PRR vai ser aplicada por intermédio de iniciativas como as Agendas Mobilizadoras, que já receberam até agora 146 candidaturas, 35% das quais com ‘agendas verdes’, e de um “grande concurso para apoiar a descarbonização na indústria e nos serviços”.
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