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Misericórdia da Póvoa de Lanhoso: Humberto Carneiro apresentou plano estratégico para a próxima década

Cávado

2024-09-07 às 13h00

Lurdes Marques Lurdes Marques

Sessão solene dos 170 anos do Hospital António Lopes serviu para lançar o futuro. O papel fundamental das Misericórdias na saúde foi um dos planos abordados. A assinatura do contrato da ERPI 4.0 foi outros dos momentos realizados.

Citação

Um dia especial que analisou o presente, mas também lançou o futuro. “As Misericórdias hoje têm, de facto, um papel fundamental na saúde”, referiu Humberto Carneiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, no decurso da sessão solene dos 170 anos do Hospital António Lopes. Este papel fundamental refere-se à redução das listas de espera em cirurgias e consultas de especialidade. Além disso, para dar resposta às necessidades das pessoas, o Ministério da Saúde está a contar com as Misericórdias para responder às pessoas sem médico de família, que já chega a 1,6 milhões de pessoas. O objectivo é poder atender até 2 mil utentes.
O dia de aniversário contou com a assinatura do contrato de construção de uma ERPI 4.0, que integra parceiras com instituições como a Universidade do Minho, Instituto de Nanotecnologia, a Bosch, entre outras. Criar uma ERPI – Estrutura Residencial para Pessoas Idosas adaptada ao futuro, no que diz respeito à Inteligência Artificial é outro dos propósitos.
A construção da nova residência para pessoas idosas devem avançar em Abril de 2025. Mas nem tudo fica por aqui. A Misericórdia tem planos de expansão para esta década, fruto dos terrenos adquiridos ao longo dos anos.
A capacidade de resposta do Hospital está a atingir o limite, como explicou Humberto Carneiro. Como tal, é necessário proceder à expansão daquela unidade de saúde. Os terrenos adquiridos – o segundo quarteirão da Misericórdia, com 4 lotes de terreno'- vão integrar a ERPI, e, no futuro, numa faixa em frente ao Hospital uma estrutura que albergue a medicina física e reabilitação, medicina dentária, gabinetes de consultas não cirúrgicas, entre outras.
O objectivo é atender cerca de 500 utentes por dia em reabilitação. Estas e outras alterações integram um plano de expansão para a década. A criação de uma unidade de hemodiálise é outra das valências que pode ser convencionada.

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