Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esteve ontem em Vila Verde para acompanhar a inauguração, por parte da Santa Casa da Misericórdia local, de duas novas creches, situadas nas freguesias de Soutelo e Marrancos.
Estas respostas sociais representam um investimento global na ordem dos 1,6 milhões de euros, sendo que praticamente metade do valor foi suportado com recurso ao apoio do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, conforme explicou o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, Bento Morais.
“As vagas já estão todas preenchidas e as creches vão começar a funcionar oficialmente na segunda-feira [5 de Maio]. Abriremos com toda a tranquilidade e dando todas as condições às crianças”, garantiu, dando conta de que cada equipamento acolherá 44 crianças, possibilitando a abertura de dez postos de trabalho.
Também presente nestas cerimónias de inauguração esteve a presidente do município, Júlia Fernandes, que felicitou a “dinâmica extraordinária” da Santa Casa da Misericórdia, na abertura de dois equipamentos que permitem “dar resposta à grande quantidade de pedidos que existem”, num território onde, admite, continuam a faltar vagas.
“Ainda não há creches para todos em Vila Verde, mas estão a ser feitos esforços para que as necessidades identificadas sejam devidamente correspondidas”, disse, acrescentando: “a Santa Casa da Misericórdia, o seu provedor e toda a sua equipa estão de parabéns porque, efectivamente, têm tido a coragem e toda a determinação para continuar a fazer obra e para apro- veitar tudo aquilo que são os fundos comunitários ao dispor, neste caso o PRR.”
Já Maria do Rosário Palma Ramalho, em representação do Governo, sublinhou o dinamismo do concelho de Vila Verde, destacando o trabalho desenvolvido na “área social”, com as valências de apoio a crianças, idosos e pessoas com deficiência. Em relação às creches, a ministra garantiu que “muito tem sido desenvolvido a nível nacional nesta área”, tomando como exemplo a criação de “milhares de lugares”, embora reconheça que este é “um objectivo que se vai fazendo, até porque as necessidades variam”.
“Estamos a trabalhar para fazer da oferta de creches algo muito apelativo. Não interessa saber se é pública, se é privada ou se é do sector social. Interessa-nos que haja creches para acolher as nossas crianças. O investimento em creches nestes onze meses [de governação] foi de mais de 625 milhões de euros. Não é pouco”, rematou a governante.
Ambos os equipamentos foram benzidos pelo Cónego Avelino Amorim, Vigário Episcopal para a acção sócio-caritativa da Arquidiocese de Braga.