Guimarães reforça preparação para os incêndios rurais com articulação alargada entre entidades
2025-04-29 às 06h00
Primeiro-Ministro falou ao país na noite de ontem, afirmando que o apagão generalizado a nível nacional teve origem em Espanha. Luís Montenegro pediu moderação nos consumos para o país não arriscar novo corte no fornecimento eléctrico.
Estava a electricidade aos poucos a chegar a grande parte do território nacional, quando o primeiro-ministro falou ao país para dar conta de como o Governo geriu a crise energética, afirmando que o apagão generalizado a nível nacional teve origem em Espanha. As causas ainda não são conhecidas, mas “há elementos que apontam numa direcção”, garantiu Luís Montenegro.
Na declaração ao país, por volta das 21.30 horas, Montenegro salientou que é “expectável que o restabelecimento integral esteja concluído nas próximas horas”, sublinhando que no caso da Grande Lisboa a energia foi reposta, em grande parte, duas horas antes do previsto.
O primeiro-ministro reiterou que a origem do apagão não esteve relacionada com a rede eléctrica portuguesa e, uma vez que o país só tem ligação a Espanha, presume-me que seja essa a origem, “relacionada com um aumento abrupto da tensão na rede eléctrica espanhola” com origem ainda desconhecida.
“Sabemos, no entanto, que foi o aumento dessa tensão que terá feito disparar os mecanismos de segurança que levaram a este apagão. Vamos serenamente avaliar com as autoridades espanholas aquilo que aconteceu e tentarmos projectar no futuro melhores instrumentos de resposta para evitar a repetição desta ocorrência”, sublinhou.
Por outro lado, referiu, a origem deste apagão não teve a ver com a falta de autonomia do país. “Nós temos capacidade para produzir e distribuir energia, mas nós temos uma ligação com Espanha. À hora a que este evento aconteceu, é verdade que nós, por razões financeiras, estávamos a importar energia de Espanha porque estava a um preço mais competitivo, mas mesmo que assim não fosse o apagão em Espanha teria provocado o mesmo efeito, a mesma consequência em Portugal”, afirmou.
Para o primeiro-ministro, o que será importante cuidar no futuro “é ter mecanismos de segurança mais desenvolvidos para poder evitar que um evento destes possa ocorrer com este impacto”.
“Há uma outra reflexão que podemos tirar daqui: ao contrário de Espanha, que teve a ajuda das outras ligações que tem, nomeadamente com França e com Marrocos, nós estamos apenas dependentes, numa situação de constrangimento, da ligação que temos a Espanha. Há muito tempo que nós vimos lutando na União Europeia pelo reforço das interligações com a Europa para podermos ter maior autonomia, quer para receber, quer para vender energia”, frisou.
O primeiro-ministro assegurou ainda que o Governo está a trabalhar no reforço da capacidade de “prevenção e resiliência” da rede eléctrica e insistiu na importância das interligações com a Europa, para que Portugal não fique apenas dependente de Espanha.
“Não é ainda um tempo de balanço, mas quero assegurar-vos que já estamos a trabalhar, designadamente com a REN, para reforçar a capacidade de prevenção e resiliência, de forma a evitar a repetição de ocorrências como esta”, rematou.
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