Moreirense e Rio Ave não saíram do nulo, num jogo que ficou claramente marcado pelo desperdício final, de Alanzinho que, ao falhar um penálti em tempo de compensação, deitou por terra a oportunidade dos cónegos conquistarem mais três pontos.
Pouco trabalho para os dois guarda-redes ao longo dos 90 minutos de um jogo muito batalhado a meio-campo, embora sempre com sinal mais dos homens de Rui Borges, sendo que o remate de Camacho, aos 12 minutos, foi o único vislumbre de algum perido dentro da primeira meia hora.

Até ao intervalo, os cónegos voltaram a ameaçar, com dupla tentativa de Luís Asué e ainda um cabeceamento de Ponck, na pequena área, que Jhonatan conseguiu agarrar por instinto.
O regresso dos balneários troxe algum retrocesso no ascendente do Moreirense, com muitas perdas de bola, que praticamente nunca esteve perto das balizas.
A primeira ameaça do Rio Ave chegou aos 65 minutos, num remate de fora da área de Vrousai, lance que antecedeu nova fase de maior domínio do Moreirense, aproximando-se da área vila-condense sobretudo pelos dois corredores. O tal lance capital surgiu no primeiro minuto de compensação, quando Josué carregou Mingotti dentro da área visitante. Chamado a converter, Alanzinho, atirou por cima da baliza, desperdiçando a chance do Moreirense chegar aos 41 pontos.