A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pretende cobrir todo o concelho com a Rede de Centros de Convívio, perspectivando uma abertura de novas destas valências sociais ainda no corrente ano.
O presidente da autarquia, Frederico Castro, revelou essa intenção ao Correio do Minho, ontem, dia em que inaugurou as novas instalações do Centro de Convívio da União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude, localizado em Friande, e as obras de beneficiação de idêntica estrutura na freguesia de S. João de Rei.

O edil povoense destacou que entre 2021 e o momento actual a Rede de Centro de Convívio evoluiu de 10 para 15 unidades, aumentando o número de utentes de 185 para mais de 400.
“Queremos cobrir todo o concelho, numa lógica de coesão territorial”, declarou Frederico Castro, destacando o papel dos Centros de Convívio como estruturas que reforçam o espírito comunitário, que considera “mais necessário nas freguesias periféricas” do concelho.

Dança e música, ginástica geriátrica, boccia sénior, actividades de estimulação cognitiva, snoezelen, hidroginástica, manualidades, acções de sensibilização, comemoração de datas festivas, visitas culturais e a realização de passeios são algumas das actividades que fazem parte da programação dos Centros de Convívio.
A Rede de Centros de Convívio é dinamizada pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso em colaboração com as Juntas e Uniões de Freguesias signatárias de protocolos de cooperação ao abrigo do programa ‘Câmara Mais Amiga das Freguesias’

Combater solidão e isolamento é apenas um dos propósitos dos centros de convívio

Um dos principais objectivos dos centros convívios criados no concelho da Póvoa de Lanhoso é prevenir a solidão e o isolamento da população idosa.
Esta rede de equipamentos visa também contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar social dos seus participantes e proporcionar-lhes momentos de lazer, cultura, recreio e confraternização.
Incentivar a participação e potenciar a inclusão social é outro dos propósitos da Rede de Centros de Convívio através de actividades diversas de manutenção e reabilitação das capacidades cognitivas, emocionais e físicas, facilitando assim a interacção social, promovendo um envelhecimento activo e prevenindo processos degenerativos.

Promover o aproveitamento de oportunidades para a saúde, participação e segurança é outros dos propósitos desta resposta social, com a qual se visa também fomentar as relações interpessoais, interinstitucionais e intergeracionais.
Ao mesmo tempo, quer-se garantir e respeitar a individualidade, a privacidade e a liberdade de opinião dos participantes, como contribuir para a permanência de cada indivíduo no seu meio natural de vida e promover relações com a comunidade e na comunidade.