A Câmara Municipal de Braga prevê adjudicar ainda no corrente ano as empreitadas de construção das novas Unidades de Saúde Familiar Campus de Vilar e de Esporões, investimentos que visam responder à crescente procura de cuidados de saúde primários da população do concelho.
Depois de aprovadas as candidaturas que apresentou ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para financiamento da construção daquelas duas novas unidades de cuidados de saúde, bem como para a requalificação de outras três e a beneficiação do Laboratório de Saúde Pública e da Unidade de Saúde Pública, a autarquia bracarense estima iniciar esse conjunto de empreitadas até ao final de 2024 ou no início de 2025.
Até 2026, o Município vai investir cerca de 12 milhões de euros no reforço e na melhoria da rede de cuidados de saúde primários, depois de ter assumido as competências para a construção, equipamento, manutenção e conservação dessas instalações.
O concelho de Braga tem registados actualmente quase 220 utentes inscritos nas unidades de saúde familiar, encontrando-se as da zona urbana mais pressionadas pelo aumento da procura.
A futura Unidade de Saúde FaCampus de Vilar, orçada em cerca de sete milhões de euros, assume-se, pela sua grande dimen- são, como prioritária para responder a esse aumento da pro-cura.
A nova Unidade de Saúde Familiar de Esporões, que representa um investimento de 1,4 milhões de euros, é essencial para substituir a actual, que está instalada numa moradia resi-dencial, edifício sem possibilidade de crescimento e desadequado para uma melhoria das condições de trabalho e de atendimento.
A vereadora Olga Pereira, responsável pelo pelouro das Obras Municipais, adiantou ao Correio do Minho que a requalificação da Unidade de Saúde Familiar de Ruães, no valor de 150 mil euros, visa a melhoria das acessibilidades e dos espaços exteriores.
Na Unidade de Saúde Familiar de Celeirós, pelo mesmo valor, prevê-se a requalificação das fachadas.
Para a melhoria das instalações da Unidade de Saúde Familiar de Tebosa, a Câmara Municipal de Braga garantiu 100 mil euros do PRR, enquanto que as obras de requalificação do Laboratório de Saúde Pública têm assegurados meio milhão de euros.