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Norte de Portugal e Galiza criam ‘cluster’ de biotecnologia

Economia

2019-02-20 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Projecto CT-BIO tem dois milhões de euros para alavancar cluster transfronteiriço de biotecnologia. Empresas e parceiros científicos reuniram ontem no INL.

Citação

Fazer do Norte de Portugal e da Galiza um ‘cluster’ de biotecnologia de referência na Europa é o propósito do CT-BIO, um projecto desenvolvido por seis parceiros, que foi apresentado ontem, no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), a empresas da região.
Financiado pelo Programa INTERREG V-A Espanha – Portugal (POCTEP), com um orçamento de cerca de dois milhões de euros, o CT-BIO visa melhorar a competitividade das empresas do sector ‘biotech’ na região transfronteiriça com um plano baseado na colaboração entre instituições e empresas portuguesas e espanholas.

Ontem, no ‘Pequeno-almoço de trabalho BIO”, que juntou especialistas do INL, Universidade do Minho, Associação Portuguesa de BioIndústrias, Cluster Tecnológico Empresarial de las Ciencias de la Vida (BIOGA), Consórcio da Zona Franca de Vigo e Universidade de Santiago de Compostela, foram apresentados o plano director do ‘cluster’ de biotecnologia entre a Galiza e o Norte de Portugal e o plano de hibridação do CT-BIO. Este visa estabelecer sinergias entre a biotecnologia e outros sectores como a saúde, o agroagroalimentar ou o ambiente.

José Teixeira, do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, um dos participantes, reconheceu que o sector da biotecnologia é “mais dinâmico” na Galiza, sendo que, com a criação do ‘cluster’ transfronteiriço, “há todas as condições” para o mesmo se desenvolver no Norte de Portugal.
Saúde e cosmética estão identificadas como áreas de negócio onde a biotecnologia pode acrescentar mais valor acrescentado, adiantou aquele investigador.

António de la Cruz, da Universidade de Santiago de Compostela, entidade que lidera o projecto CT-BIO, entende que o Norte de Portugal e a Galiza podem ambicionar o reconhecimento europeu como “pólo de biotecnologia”, propósito que se pretende atingir com a melhoria da competitividade das empresas do sector e o acesso das mesmas a mercados externos.
Loli Pereiro, do Cluster Tecnológico Empresarial de las Ciencias de la Vida (BIOGA), entende necessário “atrair capital, reter talento e procurar projectos de colaboração a nível europeu” para que as empresas do Norte de Portugal e da Galiza se posicionem no “mapa europeu da biotecnologia”.
Os parceiros do CT-BIO propõem-se oferecer formação especializada e apoio às empresas na busca de financiamento à internacionalização.

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