Quando as luzes de um museu se apagam no final do dia, tudo pode acontecer. Até mesmo desaparecer a obra de arte mais importante da civilização ocidental. Para resolver este caso vai ser preciso encontrar os detetives certos que ponham mãos à obra. Pode uma obra de arte contar-nos a história de uma Língua? Pode uma Língua contar a história de um Museu?

"Mãos Minhas" anda assim em torno de todo(s) este(s) imaginário(s). Esta nova criação da Terra Amarela, estreada neste mês de maio, é um criação coletiva e interpretada por Marta Sales, Patrícia Carmo e Tony Weaver, com a consultoria artística de Marco Paiva e baseada em textos de Alex Cassal, sendo apresentada em Língua Gestual Portuguesa e legendada em português.

Nesta coprodução da Terra Amarela com A Oficina (Guimarães), Teatro-Cine de Pombal, Teatro Diogo Bernardes, Cineteatro Louletano, Teatro Municipal de Torres Vedras e Teatro Municipal de Ourém, apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes / Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, a equipa artística e técnica completa-se com Mário Melo Costa (vídeo arte), Fernando Ribeiro (cenografia), José António Tenente (figurinos), José Alberto Gomes (música) e Nuno Samora (desenho de luz).

A Terra Amarela é uma estrutura fundada em 2018, com direção artística do ator e encenador Marco Paiva. Da fundação da Terra Amarela fazem ainda parte um conjunto de artistas provenientes de diversas linguagens criativas, bem como outros profissionais ligados às práticas artísticas, culturais e sociais. A Terra Amarela não é apenas uma estrutura de criação artística, mas antes um espaço de transformação, de oportunidade, de transgressão. Um espaço coletivo que pretende mudar a relação das pessoas e dos territórios a partir do encontro com a criação artística.