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Novas residências universitárias reforçam oferta com mais 2 300 camas
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Novas residências universitárias reforçam oferta com mais 2 300 camas

Ensino

2025-01-04 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está a contribuir de forma decisiva para o reforço da oferta de alojamento estudantil nos distritos de Braga e Viana do Castelo. Resultados do investimento começam a sentir-se sobretudo a partir de 2026.

Citação

Cerca de 2 300 camas para alojamento de estudantes do ensino superior vão ser criadas até 2026 na região minhota fruto do investimento em várias residênciasa ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Braga, Guimarães, Famalicão, Barcelos, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Valença, Melgaço e Arcos de Valdevez são sedes de concelho onde estão a ser concretizadas ou projectadas novas residências, em resposta à grande carência de oferta pública de alojamento estudantil que se verifica na região.
Na cidade de Braga, onde a Universidade do Minho dispõe de quatro residências com capacidade para 845 estudantes, está a arrancar a construção de uma nova unidade, no edifício da antiga fábrica Confiança, com 786 camas, que estarão disponíveis no final de 2026.

Trata-se de um investimento de 25,5 milhões de euros, assumido pela Câmara Municipal de Braga, com comparticipação do PRR.
Adjudicada no início de Dezembro, a empreitada da residência ‘Confiança’, com um prazo de execução de 400 dias, está na fase de trabalhos preparatórios, nomeadamente de levantamento de vestígios arqueológicos.
A nova residência universitária será gerida pelos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, mas acolherá também alunos do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA).
Em Guimarães, a antiga escola de Santa Luzia será igualmente requalificada em residência estudantil ao abrigo do PNAES, com um investimento previsto pela Universidade do Minho de seis milhões de euros para criar mais 150 camas.

Ainda no concelho de Guimarães, concretamente no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães - AvePark, está prestes a abrir uma nova unidade de alojamento para estudantes e investigadores, investimento de 14 milhões de euros contratado pela Câmara Municipal, com 5,7 milhões de comparticipação do PRR.
A carência de alojamento é ua das principais preocupações ds estudantes da Universidade do Minho, assumida pelo novo presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Luís Guedes, que hoje toma posse.
O dirigente estudantil, que não deixará de abordar a matéria, esta tarde, no discurso de tomada de posse, alertou, durante a campanha para as eleições da Associação Académica que a Universidade do Minho é uma das instituições de ensino superior com mais alunos deslocados, o que agrava o problema da carência de alojamento a preços controlados nas cidades de Braga e Guimarães. As novas residências em perspectiva irão aumentar a oferta desse alojamento, factor que é, segundo Luís Guedes, uma questão essencial para muitos jovens acederem ao ensino superior.

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