O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, falou, ontem, na ‘rentrée’ do CDS/PP (em Ponte de Lima), sobre o orgulho que sente pelo partido e pela posição posição que o colectivo ocupa no executivo governamental de Luís Montenegro.
“O CDS é um partido leal no Governo, do lado do Partido Social-Democrata, na coligação da Aliança Democrática, liderada por Luís Montenegro. Saibam todos que a esse propósito o CDS é a direita que soma”, referiu o ministro da Defesa Nacional, na sua intervenção em Ponte de Lima.
Nuno Melo também ressalvou que CDS e PSD ajudam a resolver os problemas das pessoas e a melhorar o destino de Portugal.

O ministro da Defesa Nacional também confessou que encontrou a pasta “num enorme estado de abandono político” e que sente orgulho por ser o minitro da Defesa Nacional.
"Quando tomámos posse, recebemos as Forças Armadas num enorme estado de abandono político, porque de abandono político se tratou. E prolongado. Orgulho-me de ser o ministro da Defesa do Governo que procedeu ao maior aumento combinado de salários, suplementos, apoio aos militares em caso de morte e incapacidade - que não existia - e de auxílio aos antigos combatentes que respeitamos todos os dias, na compra de medicamentos”, assegurou o político de Vila Nova de Famalicão.

Nuno Melo, depois de falar do estado em que recebeu a pasta das Forças Armadas, ainda fez uma alusão ao governo socialista de António Costa.
“Habituem-se, porque só estamos a começar”, frisou Nuno Melo.
Note-se que o ministro da Defesa Nacional se referia ao momento em que António Costa foi acusado de arrogância por utilizar a expressão ‘habituem-se’ numa entrevista para a revista ‘Visão’.