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O Design do Produto tem que “contar uma história e emocionar as pessoas”
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O Design do Produto tem que “contar uma história e emocionar as pessoas”

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O Design do Produto tem que “contar uma história e emocionar as pessoas”

Ensino

2020-01-15 às 06h00

Patrícia Sousa Patrícia Sousa

Alunos do 1.º ano de Design do Produto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) apresentaram trabalhos “surpreendentes” no âmbito do projecto ‘Design da experiência: somos o que comemos”.

Citação

Um espigueiro do Soajo feito com maçã, quivi e cenoura ou o castelo de Guimarães ‘construído’ com banana e melão foram algumas das surpresas apresentadas pelos cerca de 50 alunos das duas turmas do 1.º ano do curso Design do Produto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), no âmbito do projecto ‘Design da experiência: somos o que comemos’. “Este projecto é importante porque o design não tem apenas uma vertente prática, temos obrigação de contar uma história, de narrar, de emocionar as pessoas e esse é um dos objectivos que temos com os alunos do primeiro ano”, justificou a coordenadora do curso, Liliana Soares.

A montra final “surpreendeu” todos. Alunos e professores. Os alunos porque não sabiam que conseguiriam representar, com fruta e legumes, os tapetes de Ponte de Lima, as Festas de S. João de Braga, os caretos de Podence, os lenços dos namorados, a lenda do galo de Barcelos, as festas nicolinas e até o pudim abade Priscos. Os professores porque o resultado final foi além do que esperavam.
“No primeiro ano temos sempre o objectivo que os alunos entendam as ferramentas e metodologias que existem no design e, neste sentido, tentamos que os alunos percebam que não precisam partir apenas dos materiais pré-concebidos, como por exemplo a madeira ou a cerâmica”, referiu a também professora, destacando a “importãncia dos alunos encarar os alimentos como matérias-primas e beneficiando das suas características estéticas e formais (cores, texturas, padrões...) e físicas (consistência, dureza, flexibilidade).

“Este projecto foi muito interessante, porque o design não tem apenas uma vertente prática, temos obrigação de contar uma história, de narrar e de emocionar as pessoas. E no caso da comida conseguimos ainda contribuir para a vertente ecológica, ambiental e da biodiversidade”, observou.
Os ‘pratos’ apresentados no âmbito da disciplina de Introdução ao Projecto I tiveram duas tipologias - saladas e sobremesas - tendo sido todos concebidos, rigorosamente, sem recorrer ao ‘tratamento térmico’ (congelando ou cozinhando os alimentos).
E o professor Ermanno Aparo, que também orientou o projecto ‘Design da experiência: somos o que comemos’, adiantou que “houve uma orientação do projecto para a criação de composições com conceitos e visões de abrangência da cultura local”, tendo os alunos investigado e trabalhado histórias, culturas e até lendas das suas terras.

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